Habitação social em São Paulo: alternativa em análise
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2003v24n1p131Palavras-chave:
Habitação social, desenvolvimento urbano, autoconstrução.Resumo
O processo de urbanização no Brasil fez com que mais de 119 milhões de pessoas passassem a morar nas cidades, gerando a partir de meados do século passado, a necessidade de aproximadamente 26 milhões de novas moradias. nas metrópoles, os loteamentos e as casas (executadas por autoconstrução), em sua imensa maioria, surgiram clandestinamente. por meio do bnh, no período 1964-86, o governo promoveu o financiamento de 4 milhões de unidades, um número expressivo porém pequeno, diante da dimensão do problema. depois disso não se teve nova definição de projeto duradouro, diante das sucessivas crises econômicas. O atual momento econômico, de alto endividamento externo e interno, não permite vislumbrar, num futuro próximo, perspectivas alvissareiras de recursos fartos, muito pelo contrário. Dentro desse contexto, o presente artigo traça um perfil da casa autoconstruída e do autoconstrutor, pois parte da premissa que diante da escassez de meios, a alternativa para viabilizar moradia aos menos favorecidos é a autoconstrução individualizada ou coletivizada. tecem-se, então, considerações relativas àquela que envolve o maior número de pessoas, ou seja a primeira, comentando-se possíveis diretrizes a serem seguidas em relação à aplicação de recursos e à elaboração de projetos com envolvimento dos usuários. Ao final, encontra-se particularizada, uma alternativa para a construção de moradias populares, empregando blocos de concreto empilhados a seco, criada por um dos autores, apresentando-se inclusive detalhes de execução. na conclusão estão colocadas as vantagens do novo sistema.
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