O Psicodiagnóstico em Unidades Básicas de Saúde
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2015v36n1p95Palavras-chave:
Psicodiagnóstico, Unidade Básica de Saúde, Formação Acadêmica.Resumo
O objetivo desta pesquisa foi buscar entender como os psicólogos que atuam em UBSs (Unidades Básicas de Saúde) elaboram o psicodiagnóstico, com que intenção o fazem, de que forma avaliam seus pacientes, com vistas a conhecê-los, e ainda qual o papel da formação acadêmica na realização de tal procedimento. Para tanto, apresenta uma pesquisa qualitativa a partir de entrevistas semidirigidas com psicólogas atuantes em UBS na cidade de Maringá, com vistas a compreender de que forma elas realizam o psicodiagnóstico e qual o papel da formação recebida no curso de Psicologia para o desempenho de tal atividade em UBSs. A análise privilegiou três aspectos: formação e realidade de trabalho em UBSs; recursos para atuar em UBSs; e a utilização do psicodiagnóstico em UBSs. A análise final, realizada através da análise do discurso, permitiu mostrar que os psicólogos foram preparados para utilizar o psicodiagnóstico a partir de modelos clássicos de atuação que não consideram as condições das instituições de saúde pública. Elas defrontam-se com inúmeros conflitos e contradições na utilização do psicodiagnóstico em UBSs, tanto na utilização do modelo tradicional como nas tentativas de sua adaptação em situações singulares, como a de saúde pública.Downloads
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