A endogeneidade da crise fiscal do estado

Autores

  • Robério Ferreira dos Santos Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
  • Pichai Chumvichitra Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.1985v6n2p80

Palavras-chave:

Crise fiscal, Setor nominal e setor real, Correção monetária, Indexação, Hiato financeiro, Empresas estatais.

Resumo

Um dos fatores principais influenciando o problema de iliquidez na atual economia brasileira é a intervenção estatal na atividade econômica. Inicialmente a intervenção do Estado pode ser vista sob dois prismas: como regulador da economia com suas atividades de política econômica, e como empresário, quer participando diretamente como produtor e agente financeiro, quer participando indiretamente como implementador de programas setoriais da atividade econômica. Na aplicação de sua estratégia de crescimento, o setor público, agindo por meio de uma grande variedade de programas de crédito subsidiado, incentivos fiscais, preferências tarifárias, etc, e com seus próprios investimentos diretos, substituiu progressiva-mente o mercado como principal distribuidor do investimento na economia. A conseqüente proliferação e crescimento da instituição do setor público e dos canais de financiamento de suas atividades enfraqueceram o controle orçamentário geral das autoridades econômicas centrais. Entrementes, o crescente déficit consolidado no setor público passava a onerar cada vez mais os recursos para a economia em geral


 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Robério Ferreira dos Santos, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Pesquisador da EMBRAPA e professor das Faculdades Integradas da Católica de Brasília, DF.

 

Pichai Chumvichitra, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Economia, CESA/UEL.

Downloads

Publicado

2004-12-15

Como Citar

1.
Santos RF dos, Chumvichitra P. A endogeneidade da crise fiscal do estado. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 15º de dezembro de 2004 [citado 21º de novembro de 2024];6(2):80-6. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/6400

Edição

Seção

Artigos