Avaliação da genotoxidade das resinas utilizadas na fase de contenção ortodôntica: Estudo in vivo

Autores

  • Natalia Cristine Ficanha Universidade de Passo Fundo
  • João Paulo Fragomeni Stella Universidade Luterana do Brasil
  • Juliana Gabrieli Flesh da Silva Universidade Luterana do Brasil
  • Bernardo Zoehler Universidade de Passo Fundo
  • Carmen Silvia Busin Universidade de Passo Fundo
  • Lauter Eston Pelepenko Teixeira Universidade Luterana do Brasil
  • Maria Perpétua Mota Freitas Universidade Luterana do Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp97

Palavras-chave:

OOrtodontia, toxicidade, Resinas, Contenção, Genotoxicidade, Biocompatibilidade

Resumo

A biocompatibilidade dos materiais utilizados na ortodontia ainda é motivo de preocupação, especialmente pela dificuldade em avaliar cada material separadamente durante os tratamentos. Diante disso e da escassez de pesquisas sobre a genotoxicidade das resinas utilizadas na fase de contenção ortodôntica, o presente estudo teve como objetivo avaliar “in vivo” a genotoxicidade destes materiais. A amostra foi composta por 27 pacientes (15 mulheres e 12 homens), com idades entre 13 e 38 anos, iniciando a fase de contenção mediante o uso de placa removível superior e fio colado inferior. Os mesmos foram submetidos à coleta de células da mucosa bucal, antes das contenções e depois de um, seis e nove meses da instalação e uso contínuo das mesmas. As células coletadas foram avaliadas pelo teste de micronúcleos. Para análise estatística, utilizou-se o teste Anova e Tukey, ao nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram não haver diferença estatística entre as médias das coletas para micronúcleos. Foi encontrado um aumento significativo de células com cromatina condensada e cariorrética entre a primeira e segunda coleta, que demonstra morte celular, mas tornou-se não significativa nas coletas de seis e nove meses, indicando uma capacidade de reparação celular. Quando aplicado o teste não paramétrico de Spearman foi observada uma fraca, mas ainda importante correlação entre capacidade de reparação celular e a idade, mostrando que a medida em que a idade aumenta, reduz a capacidade de reparação das células. Pode-se observar que não houve aumento de danos ao DNA entre as coletas realizadas, entretanto o aumento significativo de células com cromatina condensada cariorrética, sugeriu um aumento de morte celular relacionada com a exposição.

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Biografia do Autor

Natalia Cristine Ficanha, Universidade de Passo Fundo

Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo-RS

João Paulo Fragomeni Stella, Universidade Luterana do Brasil

Universidade Luterana do Brasil ULBRA, Canoas-RS

Juliana Gabrieli Flesh da Silva, Universidade Luterana do Brasil

Universidade Luterana do Brasil ULBRA, Canoas-RS

Bernardo Zoehler, Universidade de Passo Fundo

Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo-RS

Carmen Silvia Busin, Universidade de Passo Fundo

Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo-RS

Lauter Eston Pelepenko Teixeira, Universidade Luterana do Brasil

Universidade Luterana do Brasil ULBRA, Canoas-RS

Maria Perpétua Mota Freitas, Universidade Luterana do Brasil

Universidade Luterana do Brasil ULBRA, Canoas-RS

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Publicado

2018-02-16

Como Citar

1.
Ficanha NC, Stella JPF, Silva JGF da, Zoehler B, Busin CS, Teixeira LEP, et al. Avaliação da genotoxidade das resinas utilizadas na fase de contenção ortodôntica: Estudo in vivo. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 16º de fevereiro de 2018 [citado 24º de novembro de 2024];38(1supl):97. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/29367