Detecção de adulterações do leite pasteurizado por meio de provas oficiais

Autores

  • Juliana Mareze Universidade Estadual de Londrina
  • Louise Rodrigues Mariano Marioto Universidade Estadual de Londrina
  • Natalia Gonzaga Universidade Estadual de Londrina
  • Gabriela Casarotto Daniel Universidade Estadual de Londrina
  • Ronaldo Tamanini Universidade Estadual de Londrina
  • Vanerli Beloti Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1Suplp283

Palavras-chave:

Adulteração, Laticínio, Conservantes, Reconstituintes, Neutralizantes.

Resumo

A qualidade do leite consumido é uma constante preocupação dos técnicos e autoridades ligados à área de saúde e laticínios bem como dos consumidores. Um dos problemas mais graves são as diversas fraudes que causam prejuízos econômicos, riscos à saúde dos consumidores e, às vezes, problemas para as indústrias, como a diminuição do rendimento industrial. Muitos alimentos estão sujeitos às fraudes, mas o leite é um dos mais comumente fraudados. O objetivo do presente trabalho foi determinar a presença de substâncias fraudulentas e avaliar as características físico-químicas do leite pasteurizado produzido em laticínios da região norte do Paraná. Foram avaliadas 80 amostras no período de março a junho de 2014 e realizadas provas específicas para detecção dos reconstituintes: amido, álcool, cloreto e sacarose; neutralizantes: bicarbonato e hidróxido de sódio; conservantes: cloro, hipoclorito, peróxido de hidrogênio e formaldeído. A avaliação das características físico-químicas foi realizada através das seguintes análises: densidade a 15°C, índice crioscópico, acidez titulável Dornic, estabilidade ao alizarol 72%, pH, fosfatase alcalina, peroxidase, teor de gordura, sólidos totais, sólidos não gordurosos, ureia, proteína e lactose. Foram verificadas amostras fora do padrão para as seguintes análises: gordura (12,5%), sólidos não gordurosos (5%), densidade (1,25%), crioscopia (3,75%), pH (48,75%), ureia (1,25%). Foram verificadas fraudes por adição de água e sacarose (3,75%), presença de hipoclorito (5%) e ocorrência de desnate (12,5%). As provas em conjunto podem auxiliar na detecção das fraudes mais comumente realizadas no leite pasteurizado, porém não mostra em qual segmento podem ter ocorrido. No entanto, se não detectada, não se pode assegurar a qualidade do produto visto que muitas fraudes têm sido realizadas de forma equilibrada dificultando sua detecção.

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Biografia do Autor

Juliana Mareze, Universidade Estadual de Londrina

Médica Veterinária, Residente em Inspeção de Produtos de Origem Animal – Leite e Derivados, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.

Louise Rodrigues Mariano Marioto, Universidade Estadual de Londrina

Médica Veterinária, Residente em Inspeção de Produtos de Origem Animal – Leite e Derivados, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.

Natalia Gonzaga, Universidade Estadual de Londrina

Médica Veterinária, Residente em Inspeção de Produtos de Origem Animal – Leite e Derivados, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.

Gabriela Casarotto Daniel, Universidade Estadual de Londrina

Médica Veterinária, Residente em Inspeção de Produtos de Origem Animal – Leite e Derivados, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.

Ronaldo Tamanini, Universidade Estadual de Londrina

Médico Veterinário, Doutor em Ciencia Animal, Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal (LIPOA), Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.

Vanerli Beloti, Universidade Estadual de Londrina

Médica Veterinária, Pós-Doutora em Ciência Animal, Professora do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.

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Publicado

2015-03-09

Como Citar

1.
Mareze J, Marioto LRM, Gonzaga N, Daniel GC, Tamanini R, Beloti V. Detecção de adulterações do leite pasteurizado por meio de provas oficiais. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 9º de março de 2015 [citado 24º de novembro de 2024];36(1Supl):283-90. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/19258