Herbicida Paraquat: conceitos, modo de ação e doenças relacionadas

Autores

  • Thaismara Martins Universidade Estadual de Maringá - UEM

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2013v34n2p175

Palavras-chave:

Controle Químico, Herbicida, Espécies Reativas de Oxigênio, Estresse Oxidativo, Toxicidade.

Resumo

O Paraquat é um herbicida de contato não seletivo com função de combater plantas daninhas, que atua mediante mecanismos de indução do estresse oxidativo pela produção aumentada de radicais livres associados à depleção dos sistemas antioxidantes do organismo. Esse herbicida pode causar alterações fisiológicas e morte em animais e humanos. Essa revisão pretendeu discutir o modo de ação do Paraquat nas plantas, abordar estudos relacionados aos seus efeitos em insetos pragas e benéficos, em humanos e outros animais. O Paraquat desempenha um papel causal na neurotoxidade, devido o cérebro ter baixos níveis de enzimas antioxidantes e um conteúdo lipídico elevado, tornando-se suscetível ao ataque de espécies reativas de oxigênio. Os radicais livres são formados pela redução incompleta do oxigênio, gerando espécies reativas de oxigênio que apresentam alta reatividade para outras moléculas, principalmente lipídeos, proteínas de membrana celular e DNA. Nos sistemas agrícolas ecologicamente sustentáveis é importante que métodos de controle levem em conta a preservação da diversidade biológica, o baixo impacto ambiental, e a redução das populações de organismos não benéficos, causando o menor efeito nos demais agentes benéficos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thaismara Martins, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Bióloga graduada pela Unipar-Paranavaí, Especialista em Fisiologia Humana e Biotecnóloga aplicada à Agroindústria pela Universidade Estadual de Maringá-UEM.

Downloads

Publicado

2013-12-21

Como Citar

1.
Martins T. Herbicida Paraquat: conceitos, modo de ação e doenças relacionadas. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 21º de dezembro de 2013 [citado 17º de dezembro de 2024];34(2):175-86. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/13583

Edição

Seção

Artigos