Enterococcus spp. resistentes à vancomicina: características clínicas e fatores de risco
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1Suplp291Palavras-chave:
Enterococo resistente à vancomicina, Infecção hospitalar, Fatores de risco.Resumo
Enterococcus spp. resistentes à vancomicina (ERV) têm emergido como um patógeno multirresistente relevante e de etiologia potencialmente letal nas infecções associadas à assistência em saúde ao redor do mundo. Este estudo pretende mostrar epidemiologia e características clínicas de pacientes com ERV em um hospital do sul do Brasil. Um estudo retrospectivo foi conduzido no período de janeiro de 2005 a novembro de 2007 no Hospital Universitário de Londrina. Todos os pacientes com cultura clínica com ERV foram identificados e seu prontuário médico revisado. A presença de colonização foi avaliada através de culturas de swab retal e a identificação das amostras clínicas foi realizada pelo método automatizado MicroScan®. A média de idade dos pacientes foi de 54 anos. Trato urinário (68,0%) e corrente sanguínea (23,8%) foram os sítios mais frequentes, e a UTI apresentou-se como setor de maior ocorrência (49,2%) das culturas positivas. E. faecium foi a espécie predominante, em 82,8% dos casos. Os fatores de risco observados foram a duração da internação (média de 58,2 dias), uso de antimicrobianos prévios e realização de procedimento invasivos, como o uso de cateter venoso central, sonda vesical e ventilação mecânica. Medidas de controle e culturas de vigilância são imprescindíveis no controle da disseminação do ERV. Os resultados obtidos no presente trabalho contribuem para uma melhor compreensão da dinâmica epidemiológica das infecções e da disseminação do ERV no Hospital Universitário de Londrina.Métricas
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