Enterococcus spp. resistentes à vancomicina: características clínicas e fatores de risco

Autores

  • Marcia Regina Eches Perugini Universdiade Estadual de Londrina - UEL
  • Vanessa Hitomi Sugahara Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR
  • Juliana Buck Dias Universdiade Estadual de Londrina - UEL
  • Gerusa Luciana Gomes Magalhães Universdiade Estadual de Londrina - UEL
  • Marsileni Pelisson Universdiade Estadual de Londrina - UEL
  • Floristher Elaine Carrara-Marroni Universdiade Estadual de Londrina - UEL
  • Sueli Fumie Yamada-Ogatta Universdiade Estadual de Londrina - UEL
  • Lucy Megumi Yamauchi Lioni Universdiade Estadual de Londrina - UEL
  • Eliana Carolina Vespero Universdiade Estadual de Londrina - UEL
  • Vitor Yuzo Obara Universidade Estadual de Londrina
  • Renata Perugini Biasi Garbin Universidade Estadual de Londrina
  • Maria Alice Galvão Ribeiro Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1Suplp291

Palavras-chave:

Enterococo resistente à vancomicina, Infecção hospitalar, Fatores de risco.

Resumo

Enterococcus spp. resistentes à vancomicina (ERV) têm emergido como um patógeno multirresistente relevante e de etiologia potencialmente letal nas infecções associadas à assistência em saúde ao redor do mundo. Este estudo pretende mostrar epidemiologia e características clínicas de pacientes com ERV em um hospital do sul do Brasil. Um estudo retrospectivo foi conduzido no período de janeiro de 2005 a novembro de 2007 no Hospital Universitário de Londrina. Todos os pacientes com cultura clínica com ERV foram identificados e seu prontuário médico revisado. A presença de colonização foi avaliada através de culturas de swab retal e a identificação das amostras clínicas foi realizada pelo método automatizado MicroScan®. A média de idade dos pacientes foi de 54 anos. Trato urinário (68,0%) e corrente sanguínea (23,8%) foram os sítios mais frequentes, e a UTI apresentou-se como setor de maior ocorrência (49,2%) das culturas positivas. E. faecium foi a espécie predominante, em 82,8% dos casos. Os fatores de risco observados foram a duração da internação (média de 58,2 dias), uso de antimicrobianos prévios e realização de procedimento invasivos, como o uso de cateter venoso central, sonda vesical e ventilação mecânica. Medidas de controle e culturas de vigilância são imprescindíveis no controle da disseminação do ERV. Os resultados obtidos no presente trabalho contribuem para uma melhor compreensão da dinâmica epidemiológica das infecções e da disseminação do ERV no Hospital Universitário de Londrina.

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Biografia do Autor

Marcia Regina Eches Perugini, Universdiade Estadual de Londrina - UEL

Professor Associado do Departamento PAC/CCS, área Microbiologia Clínica

Vanessa Hitomi Sugahara, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR

Farmacêutica

Juliana Buck Dias, Universdiade Estadual de Londrina - UEL

Residência em Análises Clínicas

Gerusa Luciana Gomes Magalhães, Universdiade Estadual de Londrina - UEL

Farmacêutica, microbiologista clínica

Marsileni Pelisson, Universdiade Estadual de Londrina - UEL

Professor Assistente de Microbiologia Clínica da Universidade Estadual de Londrina.

Floristher Elaine Carrara-Marroni, Universdiade Estadual de Londrina - UEL

Professor Adjunto de Microbiologia Clínica da Universidade Estadual de Londrina.

Sueli Fumie Yamada-Ogatta, Universdiade Estadual de Londrina - UEL

Professor Associado de Microbilogia da Universidade Estadual de Lodnrina.

Lucy Megumi Yamauchi Lioni, Universdiade Estadual de Londrina - UEL

Professor Adjunto de Microbiologia Clínica da Universidade Estadual de Londrina.

Eliana Carolina Vespero, Universdiade Estadual de Londrina - UEL

Professor Adjunto de Microbiologia Clínica da Universidade Estadual de Londrina.

Vitor Yuzo Obara, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutico, mestre em Ciências da Saúde.

Renata Perugini Biasi Garbin, Universidade Estadual de Londrina

Graduação em Farmácia pela Universidade Estadual de Maringá e Mestre em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina

Maria Alice Galvão Ribeiro, Universidade Estadual de Londrina

Graduação em Biomedicina pela Universidade Federal de Alfenas

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Publicado

2015-03-09

Como Citar

1.
Perugini MRE, Sugahara VH, Dias JB, Magalhães GLG, Pelisson M, Carrara-Marroni FE, et al. Enterococcus spp. resistentes à vancomicina: características clínicas e fatores de risco. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 9º de março de 2015 [citado 21º de novembro de 2024];36(1Supl):291-300. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/19393