Qualidade tecnológica de grãos de cultivares de feijão-comum na safra das águas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n5p1831Palavras-chave:
Qualidade física, Qualidade química, Tempo de cozimento, Phaseolus vulgaris.Resumo
O feijão-comum (Phaseolus vulgaris L.) é um alimento rico em nutrientes e a principal fonte protéica na dieta dos brasileiros, principalmente da população de baixa renda. O tipo de grão mais consumido no Brasil é o tipo carioca, também o mais produzido. Recentemente, programas de melhoramento têm disponibilizado novas cultivares, com grãos de outros grupos comerciais, mas a viabilização da sua adoção pelos produtores requer, além da adequação dos atuais sistemas de produção, avaliações da qualidade tecnológica dos grãos produzidos. O objetivo do trabalho foi então avaliar a qualidade tecnológica de grãos de cultivares de diferentes grupos comerciais de feijão-comum colhidos na safra das águas, que geralmente produz grãos de qualidade inferior. Para tanto, os grãos obtidos foram submetidos a diferentes análises laboratoriais, assumindo-se um delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos (cultivares BRS Radiante, Ouro Vermelho, BRS MG Talismã, BRS Supremo e Bolinha) e cinco repetições. A qualidade tecnológica de grãos de feijão-comum variou com a cultivar, exceto em relação a porcentagem de embebição de água pelos grãos após o cozimento e porcentagem de grãos inteiros. A cultivar BRS MG Talismã, do grupo carioca, apresentou menor tempo médio de cocção, menor condutividade elétrica e maior taxa de expansão volumétrica. A cultivar Bolinha, do grupo amarelo, demandou maior tempo médio de cozimento.
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