Características de crescimento e carcaça de diferentes cruzamentos de frangos criados em sistema alternativo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n1p317Palavras-chave:
Constituintes teciduais, Índio Gigante, Raças, Rendimento de carcaça, Sexo.Resumo
Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes raças e cruzamentos de frangos e do sexo sobre as características de crescimento, carcaça e composição dos tecidos. O delineamento foi inteiramente casualizado disposto em esquema fatorial (6x2), sendo seis genótipos (New Hampshire - NHS; Gigante Negra de Jersey - GNJ; Rodhe Island Red - RIR; Índio Gigante - IG; cruzamento entre as raçasIG e NHS - IG x NHS e entre IG e GNJ - IG x GNJ) e dois sexos (macho e fêmea), com cinco repetições e três aves por repetição, totalizando 180 aves. Foi avaliado o desempenho zootécnico e o crescimento, através de parâmetros da equação de gompertz. Após o abate, que ocorreu aos 105 dias, foram determinadas as características de carcaça e dos principais cortes através do peso, do rendimento e da proporção dos constituentes teciduais (carne, osso e pele). Com relação aos parâmetros da equação de gompertz, as aves da raça NHS apresentaram maior potencial de crescimento. Os machos apresentaram médias superiores de peso vivo e de carcaça, exceto para o genótipo IG. Não houve diferença entre genótipos e sexos (P > 0,05) para o rendimento de carcaça. O genótipo GNJ apresentou a maior média de rendimento de peito (24,4 %). Para o rendimento de perna, os machos apresentaram a maior média (30,5 %). A raça IG apresentou maior valor de rendimento de carne do peito (71,2 %), sendo semelhante aos genótipos oriundos dos cruzamentos, IG x NHS e IG x GNJ (68,9 e 68,3 %, respectivamente). Para a relação carne/osso do peito, as aves da raça IG apresentaram o maior valor (3,4) e, com relação ao sexo, as fêmeas apresentaram média superior (3,2). Com relação à proporção de carne da perna, houve efeito do genótipo e do sexo (P < 0,05), sendo que o genótipo IG x GNJ e as fêmeas apresentaram maiores valores (66,3 e 66,0 %, respectivamente). Para a relação carne/osso da perna, os genótipos NHS, GNJ, RIR e IG x NHS apresentaram os maiores valores (2,6, 2,7, 2,6 e 2,6, respectivamente). As fêmeas apresentaram maior valor (P < 0,05) para esta variável (2,7). Os genótipos IG, IG x NHS e IG x GNJ apresentaram as melhores características de crescimento e de carcaça sendo preconizadas para a produção em sistema alternativo. As fêmeas apresentaram maior rendimento de peito e proporcionalmente maior quantidade de carne na perna, que são atributos importantes em um sistema de produção de carne de frango.Downloads
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