Polissacarídeos de parede celular fúngica: purificação e caracterização

Autores

  • Eliane Kaori Fukuda Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Flora Dalberto Vasconcelos Universidade Estadual Paulista
  • Andreza Cândido Matias Universidade Estadual Paulista
  • Aneli de Melo Barbosa Universidade Estadual de Londrina
  • Robert Frans Huibert Dekker Universidad de Castilla-La Mancha
  • Maria de Lourdes Corradi da Silva Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2009v30n1p117

Palavras-chave:

Biomassa, Parede celular fúngica, Polissacarídeos, Caracterização química.

Resumo

A parede celular é uma estrutura rígida, essencial para a sobrevivência dos fungos, e o conhecimento de sua composição poderá ser útil para o desenvolvimento de novas drogas antifúngicas. Neste contexto, os polissacarídeos estão entre os seus principais componentes que têm sido alvos de intensa investigação científica. As informações, provenientes do conhecimento da estrutura dessas macromoléculas, poderão ser valiosas para o entendimento dos mecanismos de síntese da parede celular de fungos causadores de patologias, tanto em plantas quanto em animais. A determinação da estrutura química de um endopolissacarídeo deve ser precedida por experimentos de extração e purificação. As extrações, geralmente conduzidas em soluções aquosas neutras e/ou alcalinas, separaram as biomoléculas em grupos, de acordo com suas solubilidades. Os extratos, contendo mistura de polissacarídeos, podem ser purificados pela combinação de métodos químicos e cromatográficos. Após purificação, os polissacarídeos considerados homogêneos são caracterizados estruturalmente com as técnicas convencionais em química de carboidratos tais como hidrólise, metilação, FT-IR e RMN-13C e 1H. Esta revisão tem como proposta efetuar um levantamento das principais investigações científicas conduzidas com o objetivo de caracterizar polissacarídeos da parede celular fúngica.

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Biografia do Autor

Eliane Kaori Fukuda, Universidade Estadual de Londrina

Programa de pós-graduação em Biotecnologia, Departamento de Bioquímica e Biotecnologia, Centro de Ciências Exatas, Universidade Estadual de Londrina.

Ana Flora Dalberto Vasconcelos, Universidade Estadual Paulista

Departamento de Física, Química e Biologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

Andreza Cândido Matias, Universidade Estadual Paulista

Departamento de Física, Química e Biologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

Aneli de Melo Barbosa, Universidade Estadual de Londrina

Programa de pós-graduação em Biotecnologia, Departamento de Bioquímica e Biotecnologia, Centro de Ciências Exatas, Universidade Estadual de Londrina.

Robert Frans Huibert Dekker, Universidad de Castilla-La Mancha

Universidad de Castilla-La Mancha – IRICA, 13071 Ciudad Real, España.

Maria de Lourdes Corradi da Silva, Universidade Estadual Paulista

Programa de pós-graduação em Biotecnologia, Departamento de Bioquímica e Biotecnologia, Centro de Ciências Exatas, Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Física, Química e Biologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

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Publicado

2009-07-30

Como Citar

Fukuda, E. K., Vasconcelos, A. F. D., Matias, A. C., Barbosa, A. de M., Dekker, R. F. H., & Silva, M. de L. C. da. (2009). Polissacarídeos de parede celular fúngica: purificação e caracterização. Semina: Ciências Agrárias, 30(1), 117–134. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2009v30n1p117

Edição

Seção

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