Displasia valvar tricúspide em um felino doméstico: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p1087Palavras-chave:
Cardiopatia congênita, Ecocardiografia, Gato, Valvopatias.Resumo
Displasia valvar tricúspide (DVT) é um defeito cardíaco congênito descrito em cães e gatos. Entretanto no Brasil ainda não há relato desta cardiopatia em felinos. Desta forma, objetivou-se relatar um caso de DVT em um felino doméstico. Uma gata de pelo curto, com quatro anos de idade foi atendida no Serviço de Cardiologia do Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo, apresentando apatia, perda de apetite e dispneia há cinco dias. Durante o exame físico observou-se dispneia com padrão respiratório restritivo devido a presença de efusão pleural. Foram drenados 450 mL de líquido serosanguinolento por meio de toracocentese. O ecocardiograma no modo bidimensional, pela janela paraesternal direita, ao eixo curto transversal ao nível dos músculos papilares, revelou hipertrofia excêntrica do ventrículo direito e movimento septal paradoxal. Pela vista apical quatro câmaras, na janela paraesternal esquerda, observou-se importante remodelamento de câmaras cardíacas direitas. A valva tricúspide apresentou-se com perda de mobilidade de sua cúspide septal e espessamento de cordoalha tendínea da cúspide mural, com inserção anômala. Com base nos aspectos clínicos e ecocardiográficos, instituiu-se o dianóstico de DVT. Iniciou-se o tratamento com enalapril (0,5 mg/kg), furosemida (0,5 mg/kg) e pimobendan (0,3 mg/kg), pela via oral a cada 12 horas. O paciente apresentou remissão das manifestações clínicas, sobrevivendo por 50 dias após o diagnóstico.Downloads
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