Aspectos patológicos e imuno-histoquímico de um caso de miocardite chagásica canina no estado de Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p263Palavras-chave:
Doença de chagas, Cardiomiopatia, Zoonose, Cão (Canis familiaris).Resumo
Os cães são considerados importantes reservatórios de tripanosomose e têm um relevante papel na manutenção e interação entre o ciclo doméstico e silvestre desta doença. Neste trabalho é descrito as alterações clínicas e anatomopatológicas de miocardite chagásica em um cão, domiciliado em área urbana, no Brasil. Durante o exame clínico o animal apresentava apatia, debilidade e mucosas oculares pálidas, com rápida evolução para o óbito. Na necropsia foram observados ascite, hidrotórax e hidropericárdio. O coração estava globoso com áreas multifocais pálidas no epicárdio e miocárdio ventricular e ao corte observou-se dilatação das câmaras átrio-ventriculares. Histologicamente, no coração havia miocardite não supurativa e necrose de cardiomiócitos. Frequentemente, infiltrando o sarcoplasma de cardiomiócitos, haviam pseudocistos de T. cruzi contendo múltiplas amastigotas. No exame de imuno-histoquímica, do miocárdio, houve imunomarcação positiva para o anticorpo anti-T. cruzi. A ocorrência da doença de Chagas em um canino domiciliado em área urbanizada eleva os riscos de transmissão da doença para o homem, o que consequentemente torna este diagnóstico uma nota de importância em saúde pública e de diferencial para outras patologias caninas.
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