Estudos das características físicas e químicas durante o processamento da soja integral utilizada na alimentação de monogástricos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n3p1163Palavras-chave:
Qualidade da soja integral, Uréase, Digestão.Resumo
Este estudo objetivou avaliar o processamento da soja integral, coletada após saída do reator a vácuo. Foram coletadas um total de 10 amostras do produto final, classificadas em 6 grupos: amostra grãos total, inteiros estragados, inteiros queimados, quebrados normais e grãos quebrados queimados. As análises foram realizadas baseadas nos controles de qualidade como: umidade, proteína bruta, proteína solúvel e urease. Verificou-se que a amostra de grãos inteiros normais apresentou valores de proteína bruta, proteína solúvel (Psol), umidade e urease semelhantes (P <0 ,05) à amostra total da soja desativada. No entanto, os resultados das análises bromatológicas encontrados para o grão inteiro normal foram, em sua maioria, diferentes (P < 0,05) daqueles encontrados para as demais amostras avaliadas. Os grãos quebrados queimados tiveram menor (P < 0,05) valor de umidade, proteína bruta, Psol, Urease em relação aqueles obtidos para o grão inteiro normal. Concluiu-se que as amostras de grãos inteiros normais e grãos quebrados normais constituem a maior parte (90%) da parcela total da soja integral, e que possuem valores de Psol e urease adequados para uso em rações de aves e suínos. As amostras restantes possuem pouco valor na qualidade da soja, devido a baixa participação na amostra total. Ainda, de acordo com os resultados obtidos, pode-se inferir que a moagem do grão de soja antes da desativação pode melhorar o processamento, obtendo valores de Psol e urease mais uniformes e maior rendimento aos digestores (capacidade/hora).
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