Aspectos da toxoplasmose na clínica de pequenos animais
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n1p393Palavras-chave:
Cão, Gato, Imunossupressão, Protozoário, Zoonose.Resumo
A toxoplasmose, zoonose de distribuição mundial, apresenta importância em medicina veterinária e saúde pública. Os animais podem ser a fonte direta ou indireta da infecção ao homem, e neste, esta doença pode ser responsável por encefalite e óbitos, devido sua forma congênita em neonatos e como coinfecção em pacientes portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida. O homem e os animais, hospedeiros intermediários, podem adquirir a doença pelo consumo de alimentos, como carne crua ou mal cozida e água contaminados com cistos e oocistos de T. gondii, respectivamente. Via iatrogênica como transfusões de sangue e transplante de órgãos são outras formas menos frequentes de transmissão. O agente causador desta enfermidade é o Toxoplasma gondii, protozoário coccídio intracelular obrigatório. Em pequenos animais, esta infecção tem sido reportada em diversos países, promovendo manifestações clínicas variadas e incomuns, porém severas e fatais, que constituem em um desafio em diagnóstico na clínica de pequenos animais, principalmente quando no comprometimento do sistema nervoso. Desse modo, constituem no objetivo da presente revisão literária abordar a participação dos pequenos animais na disseminação da doença, os aspectos clínicos a ela relacionados, bem como discutir métodos de diagnóstico, medidas terapêuticas, de profilaxia e controle desta enfermidade.
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