Anaplasmose bovina: aspectos epidemiológicos, clínicos e controle
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.1999v20n1p98Palabras clave:
Anaplasma marginale, Prevalência, Epidemiologia, Clinica, Controle e bovino.Resumen
Anaplasma marginale (Theiler 1910) é uma rickettsia intraeritrocítica obrigatória de ruminantes susceptíveis, transmitida, biológica e mecanicamente por carrapatos e insetos hematófagos. Determina as formas clínicas aguda, superaguda, leve, crônica, com um período pré-patente de 20 a 40 dias seguido por parasitemia e intensa anemia, provocando perdas com um custo estimado de 40 a 100 milhões de dólares anuais. O A. marginale está amplamente distribuído nas regiões tropicais, subtropicais e temperadas do mundo, sendo causa primária de anaplasmose em bovinos, estando presente na América do Norte, América Central, América do Sul, Austrália, e Sudeste Africano. A prevalência varia de 2,1% avaliada pelo teste de Fixação de Complemento, 85,9% pelo ELISA a 100% pelo Teste do Cartão. No Brasil, sua prevalência varia entre 16,3% a 100% quando avaliadas pelo TCR, 68 a 98% pela IFI e 87,5% pelo cELISA, nos diferentes Estados e regiões do Brasil. A. marginale confere imunidade de origem humoral e celular que não é dependente de infecção persistente. O objetivo deste trabalho foi reunir informações sobre os aspectos epidemiológicos, clínicos e controle da anaplasmose bovina.
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