Etiologia e perfil de sensibilidade microbiana na mastite eqüina
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.1998v19n1p17Palabras clave:
Mastite, Equino, Sensibilidade microbiana.Resumen
Neste ensaio foram estudados a flora aeróbica e o perfil de sensibilidade na mastite eqüina aguda. As amostras de leite foram obtidas após rigorosa anti-sepsia cultivando-se 0,1 ml em placas contendo meio de ágar-sangue bovino e meio de MacConkey, incubando-se por até 72 horas, com observação diária do desenvolvimento microbiano. As colônias foram repicadas em meio de caldo cérebro-coração para o estudo da sensibilidade bacteriana frente a diferentes antimicrobianos. Do total de 61 amostras, 56 (91,8%) foram positivas com isolamento de Streptococcus zoopidemicus em 23 (41,1%), Streptococcus equissimilis em 6 (10,7%), Staphylococcus aureus em 11 (19,6%), Klebsiella pneumoniae em 8 (14,3%), Escherichia coli em 3 (5,3%), Nocardia asteroides em 3 (5,3%.) e Bacillus spp em 2 (3,8%), delas. Foram obtidas as seguintes associações: Staphylococcus aureus o Streptococcus zooepidemicus em três casos e de Escherichia coli e Bacillus spp em dois casos. O estudo da sensibilidade bacteriana frente aos diferentes antimicrobsanos revelou que para Staphylococcus aureus obteve-se mais de 75% de amostras sensíveis para cloranfenicol, nitrofurantoina, gentamicina, oxacilina, cefaloridina, rifampicina e eritromicina, enquanto que para os estreptococos foram o cloranfenicol, nitrofurantoina, oxacilina, cefaloridina, rifampicina e eritromicina. Para Klebsiella pneumoniae este valor foi alcançado com o cloranfenicol e cefaloridina, enquanto que para a Escherichia coli somente com a gentamicina e cefaloridina.
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