Recuperação de oócitos equinos por raspagem da parede folicular com diferentes especificações de agulhas e análise morfológica do cumulus oophorus

Autores/as

  • Suellen Miguez González Universidade Estadual de Londrina
  • Camila Bizarro da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Andressa Guidugli Lindquist Universidade Estadual de Londrina
  • Isabela Búfalo Universidade Estadual de Londrina
  • Fernanda Zandonadi Machado Universidade Estadual de Londrina
  • João Vitor Ravagnani Bueno Universidade Estadual de Londrina
  • Larissa Corrêa Scarpin Universidade Estadual de Londrina
  • Larissa Zamparone Bergamo Universidade Estadual de Londrina
  • Katia Cristina Silva-Santos Universidade Estadual de Londrina
  • Luciana Simões Rafagnin Marinho Universidade Estadual de Londrina
  • Marcelo Marcondes Seneda Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4333

Palabras clave:

Agulha, Cumulus oophorus, Eqüinos, Oócitos, Raspagem da parede folicular.

Resumen

Na obtenção de oócitos para a espécie equina, aspectos físicos são de alta significância para o sucesso da técnica, como a pressão de vácuo e o calibre de agulha utilizado, além da forma como é realizada a raspagem da parede folicular. O objetivo deste estudo foi investigar o índice de recuperação de oócitos equinos aspirados pela técnica de raspagem da parede folicular, testando calibres distintos de agulhas descartáveis, assim como avaliação morfológica dos complexos cumulus oophorus (CCOs). Foram utilizados ovários de éguas (n=447), obtidos em abatedouro local, transportados ao laboratório em recipiente térmico (20 ºC) e submetidos à dissecação da túnica albugínea e tecidos conectores. Os folículos aspirados obtinham diâmetro entre 10 mm a 25 mm, e para tanto utilizou-se a agulha 30x8 (21G 1 ¼) ou 40x12 (18G 1 ½), formando respectivamente, o grupo A (G-A) e grupo B (G-B). No G-A e G-B aspiraram-se 480 e 548 foliculos, respectivamente. Sob lupa estéreo-microscópica avaliou-se os oócitos quanto à qualidade do ooplasma e características das células do cumulus oophorus (grau I, II, III e desnudo). Para análise estatística utilizou-se teste t Student, regressão logistica e teste de proporções, e as diferenças foram consideradas significativas quando P<0,05. A taxa de recuperação entre G-A e G-B não apresentou diferença; 66,5% (330/496) e 65,5% (359/548), respectivamente. Houve diferença quanto à qualidade dos oócitos no G-A, no qual os oócitos de grau II obtiveram melhor taxa (46,9%; 145/330; P<0,05) frente ao grau I (23,6%; 72/330), grau III (20,6%; 59/330) e desnudo (8,5%; 24/330). Entretanto, no G-B não houve diferença estatística quanto aos graus de qualidade do CCOs recuperados, grau I (23,4%; 77/359), grau II (43,2%; 145/359), grau III (22,5%; 73/359) e desnudo (11,1%; 32/359). A agulha 30x8 (21G 1 ¼) porporcionou maior proporção de oócitos de grau I e II aspirados do que a agulha 40x12 (18G 1 ½), com 72,4% (239/330) e 65% (233/359; P<0,05), respectivamente. Ambos os calibres de agulhas testados proporcionam taxas eficientes de recuperação de oócitos. A aspiração com agulha 30x8 (21G 1 ¼) apresentou maior proporção de oócitos equinos de melhor qualidade morfológica para aplicação em biotécnicas reprodutivas.

Biografía del autor/a

Suellen Miguez González, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Camila Bizarro da Silva, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Andressa Guidugli Lindquist, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Isabela Búfalo, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Fernanda Zandonadi Machado, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

João Vitor Ravagnani Bueno, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Larissa Corrêa Scarpin, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Larissa Zamparone Bergamo, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Katia Cristina Silva-Santos, Universidade Estadual de Londrina

Pós-Dra, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Luciana Simões Rafagnin Marinho, Universidade Estadual de Londrina

Pós-Dra, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Marcelo Marcondes Seneda, Universidade Estadual de Londrina

Prof., Deptº de Clínicas Veterinárias, Laboratório de Reprodução Animal, Centro de Ciências Agrárias, UEL, Londrina, PR, Brasil.

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Publicado

2015-12-16

Cómo citar

González, S. M., Silva, C. B. da, Lindquist, A. G., Búfalo, I., Machado, F. Z., Bueno, J. V. R., … Seneda, M. M. (2015). Recuperação de oócitos equinos por raspagem da parede folicular com diferentes especificações de agulhas e análise morfológica do cumulus oophorus. Semina: Ciências Agrárias, 36(6Supl2), 4333–4340. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4333

Número

Sección

Artigos

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