Caracterização fenotípica de equídeos criados no Pantanal do Mato Grosso do Sul
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n5p3341Keywords:
Biometria, Equus, Genótipos, Morfologia, Região Pantaneira.Abstract
Objetivou-se caracterizar fenotipicamente os equídeos criados no Pantanal do Mato Grosso do Sul. Mensuraram-se 18 medidas lineares em 498 equídeos adultos pertencentes às raças Pantaneira (n = 52), Árabe (n = 28), Crioulo (n = 31), Mangalarga (n = 8), Quarto de Milha (n = 97), Petiço (n = 9), equinos mestiços (n = 170) e Muares (n = 74).Para realizar distâncias fenotípicas incluiu-se informações das raças Puro Sangue Inglês (n=14) e Brasileiro de Hipismo (n = 15), mensurados em Campo Grande- MS. Realizou-se análise de variância para verificar influência dos efeitos de grupo genético, categoria (equino ou muar), sexo, e suas interações; analisaram-se correlações fenotípicas e para verificação da distância euclidiana entre grupos genéticos realizou-se analise de cluster. Os efeitos de variância foram significativos (P<0,05) em muitas das características fenotípicas. Os equinos em relação aos muares apresentaram valores superiores para maior parte das medidas, exceto para o comprimento de cabeça, comprimento dorso lombar e perímetro de canela. Obtiveram maiores correlações fenotípicas entre peso e perímetro torácico (r = 0,98). A análise de agrupamento possibilitou verificar que os equídeos foram categorizados em 9 grupos, com 10 populações distintas. A análise de correspondência apresentou diferenças menos notáveis em seus padrões fenotípicos entre as raças Crioula, equinos mestiços, Muares, Pantaneiros e Mangalarga. O grupamento Petiço foi o único que tendeu a não se agrupar. As raças Quarto de Milha, Puro Sangue Inglês, Brasileiro de Hipismo apresentam padrões fenotípicos com maior distância em relação aos demais.
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