Composição em ácidos graxos de traíra (Hoplias malabaricus) e pintadinho (sem classificação) provenientes da Região Sul do Rio Grande do Sul e Índia Morta no Uruguai
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n3p1047Palavras-chave:
Ácidos graxos, Local de captura, Traíra, Pintadinho.Resumo
Neste estudo foram analisados a composição química e em ácidos graxos de traíra (Hoplias malabaricus) e do pintadinho (sem classificação), oriundos do Canal São Gonçalo, região Sul do Rio Grande do Sul (Brasil) e da barragem Índia Morta, Velasquez (Departamento de Rocha – Uruguai). As espécies demonstraram apresentar influência do local de captura em suas composições proximais. As traíras capturadas na Índia Morta apresentaram um conteúdo significativamente (P < 0,05) inferior de umidade (78,65%) e teor significativamente superior de gorduras (4,72%) do que as traíras capturadas no Canal São Gonçalo. Os pintadinhos do São Gonçalo apresentaram maior teor de umidade (82,39%) e menor teor de proteínas (14,18%) do que as amostras oriundas da Índia Morta. A composição em ácidos graxos também foi influenciada pelo local de captura. O pintadinho capturado no São Gonçalo apresentou maior conteúdo em ácidos graxos insaturados. A traíra capturada da Índia Morta apresentou maior proporção em ácidos graxos insaturados em relação à traíra capturada no São Gonçalo. Tanto as traíras quanto os pintadinhos apresentara alto conteúdo dos ácidos graxos palmítico (16:0) e oléico (C18:1). Todas as amostras analisadas demonstraram ser excelentes fontes de ácidos graxos poliinsaturados, incluindo a presença dos ácidos graxos linoléico (C18:2) e linolênico (C18:3).
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