Perfil de marcadores do estresse oxidativo em caprinos suplementados ou não com selênio e vitamina E e submetidos à insulação escrotal
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n4Sup1p1955Palavras-chave:
Testículo, Caprino, Estresse térmico, Enzimas, Antioxidantes.Resumo
Para avaliar o efeito da suplementação com selênio e vitamina E na dieta de caprinos induzidos à insulação escrotal (IE) sobre o perfil de indicadores bioquímicos do metabolismo oxidativo sistêmico foram utilizados 12 animais, os quais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: G1 - sem suplementação; G2 - suplementados com selênio (0,1 mg/Kg de peso vivo de selenito de sódio) e vitamina E (0,3 UI/Kg de peso vivo). Ao término do período de adaptação de 30 dias, realizou-se a indução da insulação escrotal (IE) com colocação de bolsas plásticas nos testículos por período de 18 dias. A suplementação com Se e Vitamina E teve início 60 dias antes da indução da IE e mantida durante 42 dias após o término da IE, correspondendo à fase pós-insulação (PIE). Amostras de sangue foram obtidas por venopunção jugular para obtenção de sangue total para análise de glutationa reduzida (GSH) e plasma para análise de substância reativa ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e determinação da habilidade de redução férrica plasmática (HRFP). Não houve efeito da suplementação dietética com Se e Vitamina E sobre o perfil do conjunto de variáveis estudadas, porém verificou-se ação oxidativa sistêmica compreendida pela diminuição significativa da GSH no período da IE, com aumento gradativo no período PIE, bem como menores valores médios da variável HRFP observados no período da IE e maiores médias no período de PIE. Concluiu-se que análise da atividade da glutationa reduzida (GSH) e das concentrações de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e habilidade de redução férrica plasmática (HRFP) são métodos laboratoriais recomendados para avaliação da resposta aos danos oxidativos sistêmicos causados pelo estresse térmico testicular em caprinos.
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