Efeito do gesso nas propriedades químicas do solo sob dois sistemas de manejo

Autores

  • Fábio Régis de Souza Universidade Federal da Grande Dourados
  • Edgard Jardim Rosa Junior Universidade Federal da Grande Dourados
  • Carlos Ricardo Fietz Embrapa Agropecuária Oeste
  • Anderson Cristian Bergamin Universidade Federal do Amazonas
  • Yara Brito Chaim Jardim Rosa Universidade Federal da Grande Dourados
  • Walmes Marques Zeviani Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n5p1717

Palavras-chave:

Plantio direto e convencional, Gessagem, Perfil do solo.

Resumo

A combinação de gessagem e manejo do solo podem influenciar as propriedades químicas do solo. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades químicas do solo submetido a dois manejos do solo e ao efeito residual de gesso, após 55 meses de implantação dos tratamentos. Desenvolvido em uma área experimental da FCA/UFGD de Dourados, MS, o experimento foi disposto no delineamento de blocos casualizados com os fatores arranjados em parcela subsubdividida. A parcelas, sub-parcelas e sub-subparcelas receberam os níveis dos fatores sistema plantio direto e convencional, gesso e profundidade 0-0,05, 0,05-0,10, 0,10-0,15, 0,15-0,20 e 0,20-0,30 m, respectivamente, com quatro repetições. Não houve efeito residual de gesso para cálcio. O plantio direto com efeito residual de gesso aumentou o teor de potássio, enxofre e reduziu a acidez potencial. O plantio convencional com efeito residual de gesso aumentou a acidez potencial do solo. O plantio direto promoveu aumento de cálcio (em 0-0,05 e 0,05-0,10 m), aumento do teor de matéria orgânica (em 0-0,05 m), acúmulo de enxofre (em 0,05-0,10 e 0,10-0,15 m) , aumento da soma de base e saturação por base (em 0,05-0,10 m,) e redução de magnésio (em 0,10-0,15 m), fósforo (em 0,05-0,10 e 0,10-0,15 m), acidez potencial (em 0,05-0,10 m) e CTC (em 0,10-0,15 m). O efeito residual de gesso acumulou mais enxofre e saturação por base na profundidade de 0,20-0,30 m, diminuiu o teor de magnésio e fósforo na profundidade 0,05- 0,10 m. A acidez ativa do solo e o teor de potássio diminuíram conforme se aprofunda no perfil solo.

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Biografia do Autor

Fábio Régis de Souza, Universidade Federal da Grande Dourados

Prof. Adjunto do Centro Universitário da Grande Dourados, UNIGRAN, Dourados, MS.

Edgard Jardim Rosa Junior, Universidade Federal da Grande Dourados

Prof. Associado(a) II da Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD.

Carlos Ricardo Fietz, Embrapa Agropecuária Oeste

Engº Agrº, Dr. Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados, MS.

Anderson Cristian Bergamin, Universidade Federal do Amazonas

Prof. da Universidade Federal do Amazonas, IEAA/UFAM, Humaitá, AM.

Yara Brito Chaim Jardim Rosa, Universidade Federal da Grande Dourados

Profª Associado(a) II da Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD.

Walmes Marques Zeviani, Universidade Federal de Lavras

Prof. Assistente I do Deptº de Estatística da Universidade Federal do Paraná, UFPR, Curitiba, PR.

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Publicado

2012-10-29

Como Citar

Souza, F. R. de, Rosa Junior, E. J., Fietz, C. R., Bergamin, A. C., Rosa, Y. B. C. J., & Zeviani, W. M. (2012). Efeito do gesso nas propriedades químicas do solo sob dois sistemas de manejo. Semina: Ciências Agrárias, 33(5), 1717–1732. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n5p1717

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