Intensidade de pastejo e adubação nitrogenada na massa seca de aveia e produtividade do milho na integração lavoura-pecuária
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n4p1323Palavras-chave:
Avena strigosa, Zea mays, Pastejo, Nitrogênio.Resumo
Este trabalho objetivou verificar o impacto da aplicação de diferentes intensidades de pastejo e da adubação nitrogenada na cultura da aveia, e sua influência na cultura do milho em sucessão, em sistema de plantio direto. O experimento foi implantado no município de Abelardo Luz – SC, durante o período de inverno e verão de 2004/2005. O delineamento foi o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se em cinco diferentes intensidades de pastejo na parcela, representadas por períodos de utilização de uma cobertura de aveia sob pastejo por 0, 3, 6, 9 e 12 semanas, e nas subparcelas trabalhou-se com doses de nitrogênio de 0 e 150 kg ha-1. A massa seca disponível de aveia foi avaliada a cada três semanas após o inicio do pastejo até o momento da dessecação da pastagem. Foi avaliada também a produtividade da cultura do milho após aveia submetida a diferentes intensidades de pastejo e adubação nitrogenada. Os resultados indicaram a existência de interação entre pastejo e adubação nitrogenada no inverno, a qual afetou a nutrição e a produtividade da cultura do milho. Além disso, a disponibilidade de massa seca residual na pastagem de aveia foi influenciada positivamente pelo nitrogênio aplicado. A adubação nitrogenada na pastagem, além de favorecer a produção de massa seca residual de aveia, determina maior potencial de produtividade de milho em sequencia. Na ausência da adubação nitrogenada na pastagem de inverno, a intensidade de pastejo deve ser reduzida, para não afetar a produtividade do milho.
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