Relação parasitemia e leucograma de gatos infectados com Trypanosoma evansi

Autores

  • Aleksandro Schafer Silva Universidade Federal de Santa Maria
  • Patrícia Wolkmer Universidade Federal de Santa Maria
  • Márcio Machado Costa Universidade Federal de Santa Maria
  • Luciana Faccio Universidade Federal de Santa Maria
  • André Vasconcelos Soares Universidade Federal de Santa Maria
  • Érika Fernanda Garcia Universidade Federal de Santa Maria
  • Sonia Terezinha dos Anjos Lopes Universidade Federal de Santa Maria
  • Janio Morais Santurio Universidade Federal de Santa Maria
  • Silvia Gonzalez Monteiro Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n3p699

Palavras-chave:

Tripanossomose, Felinos, Sistema imunológico, Parasitismo

Resumo

Trypanosoma evansi é um protozoário que causa a tripanossomose em animais de muitos países do sudeste da Ásia, África e América do Sul. Optamos por utilizar os gatos em nosso estudo, devido à facilidade de manipular os animais e a falta de estudos envolvendo a tripanossomose nesta espécie. Deste modo, o objetivo deste estudo foi investigar alterações no leucograma de felinos domésticos infectados experimentalmente por T. evansi e relacionar com a parasitemia. Foram utilizados 13 gatos, divididos em dois grupos. Sete deles foram infectados com T. evansi e o restante foram utilizados como grupo controle negativo. Os animais foram monitorados diariamente através de esfregaço sanguíneo. Nos dias 0, 7, 21, 35 e 49 de experimento, foram coletadas amostras de sangue para avaliação do leucograma. O pico de parasitemia ocorreu cinco dias após inoculação, após este período o número de parasitos reduziu e manteve-se com picos irregulares, variando de zero a três tripomastigotas/campo. Na pesquisa foi verificado aumento (P < 0,05) do número de leucócitos totais (dia 49), bastonetes (dia 35), neutrofilos segmentados (dia 49) e monócitos (dias 7, 35 e 49) e redução de linfocitos e eosinofilos (dias 21, 35 e 49). Gatos infectados com T. evansi apresentam leucocitose, neutrofilia, monocitose, linfopenia e eosinopenia. Porém, não foi verificado relação entre os picos de parasitemia e alteração no número de globulos brancos circulantes, com execção dos monócitos no dia 7.

Biografia do Autor

Aleksandro Schafer Silva, Universidade Federal de Santa Maria

Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS.

Patrícia Wolkmer, Universidade Federal de Santa Maria

Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS.

Márcio Machado Costa, Universidade Federal de Santa Maria

Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS.

Luciana Faccio, Universidade Federal de Santa Maria

Bolsista de Iniciação Científica da UFSM, Santa Maria – RS.

André Vasconcelos Soares, Universidade Federal de Santa Maria

Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS.

Érika Fernanda Garcia, Universidade Federal de Santa Maria

Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS.

Sonia Terezinha dos Anjos Lopes, Universidade Federal de Santa Maria

Professor Adjunto do curso de Medicina Veterinária da UFSM. Faixa de Camobi - Km 9, Campus Universitário, Santa Maria – RS. 97105-900, Prédio 20, Sala 4232. Fax: (55) 3220-8958.

Janio Morais Santurio, Universidade Federal de Santa Maria

Professor Adjunto do curso de Medicina Veterinária da UFSM. Faixa de Camobi - Km 9, Campus Universitário, Santa Maria – RS. 97105-900, Prédio 20, Sala 4232. Fax: (55) 3220-8958.

Silvia Gonzalez Monteiro, Universidade Federal de Santa Maria

Professor Adjunto do curso de Medicina Veterinária da UFSM. Faixa de Camobi - Km 9, Campus Universitário, Santa Maria – RS. 97105-900, Prédio 20, Sala 4232. Fax: (55) 3220-8958.

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Publicado

2010-09-01

Como Citar

Silva, A. S., Wolkmer, P., Costa, M. M., Faccio, L., Soares, A. V., Garcia, Érika F., … Monteiro, S. G. (2010). Relação parasitemia e leucograma de gatos infectados com Trypanosoma evansi. Semina: Ciências Agrárias, 31(3), 699–706. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n3p699

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