Virulência de fungos entomopatogênicos a ninfas de Bemisia tabaci (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae)

Autores

  • Michele Potrich Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Pedro Manuel Oliveira Janeiro Neves Universidade Estadual de Londrina
  • Luis Francisco Angeli Alves Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Mariana Pizzatto Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Everton Ricardi Lozano Silva Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Daiane Luckmann Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Alfredo Gouvea Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Jéssica Cavalcanti Roman Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n4Sup1p1783

Palavras-chave:

Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae, Isaria sp., Patogenicidade, Controle biológico.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a patogenicidade e a virulência dos isolados de Beauveria bassiana (Unioeste 47 e Unioeste 57), Metarhizium anisopliae (Unioeste 43 e Esalq 09) e Isaria sp. (IBCB 367 e IBCB 394) a Bemisia tabaci (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae). Suspensões dos isolados (1,0 × 109 conídios/ mL) foram pulverizadas sobre ninfas de 3o ínstar aderidas às folhas de couve. Para cada tratamento foram realizadas quatro repetições, com 20 insetos cada. A testemunha constou de água destilada esterilizada + Tween® 80 (0,01%). Avaliou-se o número de ninfas mortas durante sete dias, que foram, posteriormente, mantidas em câmara úmida. Para a estimativa da concentração letal média (CL50) as suspensões dos isolados (1,0 × 105, 1,0 × 106, 1,0 × 107, 1,0 × 108 e 1,0 × 109 conídios/mL) foram pulverizadas sobre ninfas de 3o ínstar. Avaliou-se o número de ninfas com mortalidade confirmada pelo fungo. Os isolados B. bassiana Unioeste 47 (84,1%) e Isaria sp. IBCB 367 (98,6%) não diferiram significativamente entre si, provocando os maiores índices de mortalidade, enquanto o isolado M. anisopliae Esalq 09 provocou a menor mortalidade confirmada (23,2%). A CL50 dos isolados de B. bassiana ficou entre 1,8 × 105 e 4,1 × 105 conídios/mL (Unioeste 57 e Unioeste 47, respectivamente). Dentre os isolados de M. anisopliae, Esalq 09 apresentou maior CL50 (7,8 × 108 conídios/mL), enquanto Unioeste 43 esteve entre as menores (4,3 × 105 conídios/mL). Os isolados de Isaria sp. apresentaram CL50 de 2,5 × 105 e 3,1 × 105 conídios/mL (IBCB 367 e IBCB 394, respectivamente). Neste sentido, os isolados B. bassiana Unioeste 47 e Isaria sp. IBCB 367 apresentam potencial para controle de B. tabaci e para futuros trabalhos em campo.

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Biografia do Autor

Michele Potrich, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Profª. Drª. da Coordenação de Ciências Biológicas. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos, UTFPRDV. Estrada para Boa Esperança, Km 04, UTFPR, Comunidade São Cristóvao, CEP. 85660-000. Dois Vizinhos, PR

Pedro Manuel Oliveira Janeiro Neves, Universidade Estadual de Londrina

Prof. Dr. do Deptº de Agronomia. Universidade Estadual de Londrina, UEL. Londrina, PR. Bolsista de Produtividade em Pesquisa, CNPq.

Luis Francisco Angeli Alves, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Prof. Dr. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus Cascavel, UNIOESTE. Bolsista de Produtividade em Pesquisa, CNPq.

Mariana Pizzatto, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Acadêmica de Tecnologia em Horticultura. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos, UTFPR-DV.

Everton Ricardi Lozano Silva, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Prof. Dr. da Coordenação de Ciências Biológicas. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos, UTFPRDV. Estrada para Boa Esperança, Km 04, UTFPR, Comunidade São Cristóvao, CEP. 85660-000. Dois Vizinhos, PR

Daiane Luckmann, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Acadêmica de Tecnologia em Horticultura. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos, UTFPR-DV.

Alfredo Gouvea, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Prof. Dr. da Coordenação de Ciências Biológicas. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos, UTFPRDV. Estrada para Boa Esperança, Km 04, UTFPR, Comunidade São Cristóvao, CEP. 85660-000. Dois Vizinhos, PR

Jéssica Cavalcanti Roman, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Acadêmica de Licenciatura em Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus Cascavel, UNIOESTE.

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Publicado

2011-12-06

Como Citar

Potrich, M., Neves, P. M. O. J., Alves, L. F. A., Pizzatto, M., Silva, E. R. L., Luckmann, D., Gouvea, A., & Roman, J. C. (2011). Virulência de fungos entomopatogênicos a ninfas de Bemisia tabaci (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae). Semina: Ciências Agrárias, 32(4Sup1), 1783–1792. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n4Sup1p1783

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