Efeitos de baixas doses de cloprostenol via intramuscular ou submucosavulvar na indução do estro e taxas de prenhez em vacas Nelore

Autores

  • Marcelo George Mungai Chacur Universidade Estadual do Oeste Paulista
  • Paulo Tiago Ferreira Aurélio Universidade Estadual do Oeste Paulista
  • Orivaldo Scalon Júnior Universidade Estadual do Oeste Paulista
  • Leandro Inague Universidade Estadual do Oeste Paulista
  • Luis Fernando Scalon Universidade Estadual do Oeste Paulista
  • Sérgio do Nascimento Kronka Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n2p451

Palavras-chave:

Vacas zebu, Bos taurus indicus, Prostaglandina, Microdoses, Inseminação artificial

Resumo

O presente estudo teve o objetivo de comparar os efeitos de baixas doses de cloprostenol na via intramuscular (IM) ou submucosavulvar (SMV) na detecção do estro e taxas de prenhez em vacas Nelore. Utilizou-se 100 vacas Nelore cíclicas com condição de escore corporal (CEC 3,5) na escala de 1 a 5 (Radostitis; Blood, 1986) com 170±11 dias pós-parto. As fêmeas foram divididas aleatoriamente em cinco grupos (N=20) G1 a G5 e tratadas com cloprostenol (CiosinÒ) no dia zero (D0) e no dia 11 (D11) se não detectada em estro. As vacas foram injetadas com 500mg IM (G1), 250mg IM (G2), 125mg IM (G3), 250mg SMV (G4) e 125mg SMV (G5). O estro foi observado duas vezes por dia e as fêmeas inseminadas artificialmente 12 horas após a detecção do mesmo. Não houve diferença estatística entre grupos (P > 0,80) na indução do estro (intervalo em horas: primeira injeção – estro): 16/20 – 96,00 h (G1), 13/20 – 90,42 h (G2), 10/20 – 84,45 h (G3), 15/20 – 87,86 h (G4), 12/20 – 81,25 h (G5) e para a segunda injeção (P > 0,10): 4/20 – 67,50 h (G1), 7/20 – 85,50 h (G2), 10/20 – 57,00 h (G3), 5/20 – 70,60 h (G4), 8/20 – 60,00 h (G5).  Não houve diferença significativa (0,65ns) entre grupos para as taxas de prenhez: 40% (G1), 45% (G2), 50% (G3), 40% (G4) e 40% (G5). Os resultados demonstram que os tratamentos com baixas doses de cloprostenol intramuscular ou submucosavulvar podem ser usados na indução do estro, com taxas de prenhez semelhantes em vacas Nelore cíclicas, com boa condição corporal.

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Biografia do Autor

Marcelo George Mungai Chacur, Universidade Estadual do Oeste Paulista

Médico Veterinário – Prof. Dr. Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE - Presidente Prudente-SP.

Paulo Tiago Ferreira Aurélio, Universidade Estadual do Oeste Paulista

Médico Veterinário – Mestre em Ciência Animal pela Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE.

Orivaldo Scalon Júnior, Universidade Estadual do Oeste Paulista

Médico Veterinário – Ex-aluno de Iniciação Científica da Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE.

Leandro Inague, Universidade Estadual do Oeste Paulista

Médico Veterinário – Ex-aluno de Iniciação Científica da Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE.

Luis Fernando Scalon, Universidade Estadual do Oeste Paulista

Médico Veterinário autônomo.

Sérgio do Nascimento Kronka, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal

Engenheiro Agrônomo – Prof. Dr. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal – UNESP.

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Publicado

2010-07-30

Como Citar

Chacur, M. G. M., Aurélio, P. T. F., Scalon Júnior, O., Inague, L., Scalon, L. F., & Kronka, S. do N. (2010). Efeitos de baixas doses de cloprostenol via intramuscular ou submucosavulvar na indução do estro e taxas de prenhez em vacas Nelore. Semina: Ciências Agrárias, 31(2), 451–458. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n2p451

Edição

Seção

Artigos

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