Efeitos de baixas doses de cloprostenol via intramuscular ou submucosavulvar na indução do estro e taxas de prenhez em vacas Nelore
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n2p451Palavras-chave:
Vacas zebu, Bos taurus indicus, Prostaglandina, Microdoses, Inseminação artificialResumo
O presente estudo teve o objetivo de comparar os efeitos de baixas doses de cloprostenol na via intramuscular (IM) ou submucosavulvar (SMV) na detecção do estro e taxas de prenhez em vacas Nelore. Utilizou-se 100 vacas Nelore cíclicas com condição de escore corporal (CEC 3,5) na escala de 1 a 5 (Radostitis; Blood, 1986) com 170±11 dias pós-parto. As fêmeas foram divididas aleatoriamente em cinco grupos (N=20) G1 a G5 e tratadas com cloprostenol (CiosinÒ) no dia zero (D0) e no dia 11 (D11) se não detectada em estro. As vacas foram injetadas com 500mg IM (G1), 250mg IM (G2), 125mg IM (G3), 250mg SMV (G4) e 125mg SMV (G5). O estro foi observado duas vezes por dia e as fêmeas inseminadas artificialmente 12 horas após a detecção do mesmo. Não houve diferença estatística entre grupos (P > 0,80) na indução do estro (intervalo em horas: primeira injeção – estro): 16/20 – 96,00 h (G1), 13/20 – 90,42 h (G2), 10/20 – 84,45 h (G3), 15/20 – 87,86 h (G4), 12/20 – 81,25 h (G5) e para a segunda injeção (P > 0,10): 4/20 – 67,50 h (G1), 7/20 – 85,50 h (G2), 10/20 – 57,00 h (G3), 5/20 – 70,60 h (G4), 8/20 – 60,00 h (G5). Não houve diferença significativa (0,65ns) entre grupos para as taxas de prenhez: 40% (G1), 45% (G2), 50% (G3), 40% (G4) e 40% (G5). Os resultados demonstram que os tratamentos com baixas doses de cloprostenol intramuscular ou submucosavulvar podem ser usados na indução do estro, com taxas de prenhez semelhantes em vacas Nelore cíclicas, com boa condição corporal.
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