Desenvolvimento integrado de propriedades rurais familiares baseado na conceituação de sistemas e na organização comunitária
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.1994v15n1p56Palavras-chave:
Desenvolvimento rural, Agricultura familiar, Sistemas agrários de produção.Resumo
Qualquer proposta de desenvolvimento para a agricultura familiar deve ser conduzida a partir de trabalhos interdisciplinares, em função da abrangência e complexidade dos problemas. Nossa experiência de campo desenvolveu-se em duas grandes frentes: a organização comunitária e o diagnóstico dos sistemas agrários de produção. O desânimo, a descrença nos órgãos públicos, a cultura paternalista com relação ao papel da Universidade na Zona Rural retardaram o processo organizativo. O marco deste processo ocorreu com a eleição da Associação Comunitária de Guairacá, disputada por duas chapas, a qual passou então a conduzir as questões da comunidade, sendo assessorada pelo projeto. Se o trabalho da Associação trouxe alguns benefícios sociais, o diagnóstico dos sistemas agrários demonstrou que maiores benefícios econômicos poderiam ser auferidos, caso mudanças de baixo custo fossem implementadas. A implementação dessas mudanças e a consolidação do processo organizativo, através da eleição da segunda diretoria, são fatores decisivos para melhorias das condições de vida na agricultura familiar. Com o término do projeto fica uma certa insegurança na continuidade do processo. A organização da comunidade continua frágil, tornando-se mais difícil conduzir suas reivindicações, especialmente a questão da comercialização do rami e da ligação asfáltica. Há necessidade ainda de apoio de órgãos públicos. Inclusive para a implementação de mudanças nos sistemas atuais, e para o estudo de novas alternativas, possivelmente ligadas à fruticultura e agroindústria, em função das características locais próprias, e das possibilidades de maior agregação de valores.
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