Parâmetros comportamentais e temperaturas de superfície de frangos alimentados com diferentes níveis de vitamina E
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2021v42n6SUPL2p4023Palavras-chave:
Alfa-tocoferol, Bem-estar, Conforto térmico, Imagem termográfica.Resumo
Objetivou-se avaliar os parâmetros comportamentais e as temperaturas superficiais de frangos de corte alimentados com diferentes níveis de vitamina E. Um total de 240 pintos de corte machos Cobb 500® de um dia foram criados até o sétimo dia de vida, de acordo com a recomendação da linhagem e recebendo ração com apenas 50% das necessidades de vitamina E. Aos oito dias de idade, as aves foram pesadas e padronizadas e os tratamentos distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos (50, 100, 150 e 200% das necessidades de vitamina E) e seis repetições de dez aves por unidade experimental. As variáveis avaliadas foram os parâmetros comportamentais das aves (comer, beber, ociosidade e outras atividades) e o consumo de ração em 24 horas, bem como as temperaturas superficiais máximas, mínimas e amplitudes térmicas ao final de cada ciclo de vida (21 e 42 dias). Os níveis de vitamina E não influenciaram os parâmetros comportamentais e o consumo de ração ao longo de 24 horas aos 21 e 42 dias de idade. Não houve interação entre os níveis de vitamina E para temperaturas máximas e mínimas e amplitudes térmicas. Porém, as temperaturas máximas e mínimas e amplitudes térmicas foram influenciadas pelos períodos da manhã e da tarde aos 21 e 42 dias de idade. Os níveis de vitamina E na dieta não influenciaram os padrões de comportamento de frangos de corte aos 21 e 42 dias de idade.Downloads
Referências
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