Desempenho e qualidade de carne de frangos de corte alimentados com diferentes níveis de alfa-tocoferol
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2021v42n3Supl1p1941Palavras-chave:
Antioxidante, Desempenho produtivo, Micronutriente, Rendimento de carcaça, Vitamin E.Resumo
Objetivou-se avaliar o desempenho e a qualidade de carne de frangos de corte alimentados com diferentes níveis de alfa-tocoferol. Foram utilizados 240 pintos de corte, machos, da linhagem Cobb 500®, de um dia de idade, criadas até o sétimo dia de vida, de acordo com a recomendação da linhagem e recebendo ração com apenas 50% da exigência de alfa-tocoferol. Aos oito dias, as aves foram pesadas, homogeneizadas e os tratamentos distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (50, 100, 150 e 200% das exigências de alfa-tocoferol) e seis repetições de dez aves por unidade experimental. As variáveis avaliadas foram o ganho de peso, o consumo de ração, a conversão alimentar, os rendimentos de carcaça e cortes nobres (coxa, sobrecoxa e peito), as vísceras comestíveis (coração, fígado, moela), os órgãos imunes (Bolsa cloacal e Baço), peso e comprimento do intestino delgado, a gordura abdominal, a coloração (luminosidade, vermelho e amarelo), o pH, a perda de peso por cocção e a força de cisalhamento do músculo do peito. Observou-se que os níveis de alfa-tocoferol, não influenciaram as variáveis de desempenho das aves aos 42 dias de idade. Da mesma forma, não influenciaram o rendimento de carcaça e cortes nobres. As vísceras comestíveis, os órgãos imunes, o comprimento do intestino delgado e a gordura abdominal, também não foram influenciadas, assim como, a coloração (luminosidade, vermelho e amarelo), o pH, a perda de peso por cocção e a força de cisalhamento do músculo do peito. Porém, houve efeito linear crescente para o rendimento do intestino delgado. Os níveis de alfa-tocoferol nas dietas, não influenciaram o desempenho e a qualidade de carne de frangos de corte dos 8 aos 42 dias de idade.Downloads
Referências
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