Tolerância de plântulas de variedades crioulas de feijão-caupi (Vigna unguiculata) ao estresse salino

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n5supl1p1963

Palavras-chave:

Crescimento, Emergência, Salinidade da água.

Resumo

O feijão-caupi é uma importante fonte de proteína, sendo a principal cultura de subsistência da região Nordeste do Brasil, onde a restrição de água e a salinidade são fatores limitantes. A identificação de variedades tolerantes ao estresse salino pode auxiliar na expansão da cultura, além de melhorar o rendimento dos cultivos. Objetivou-se estudar a tolerância de variedades crioulas de feijão-caupi à salinidade da água de irrigação na fase de emergência e crescimento inicial. O experimento foi realizado em casa de vegetação, usando o delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 23 x 2, composto de 23 variedades de feijão-caupi (Canapu Vermelho, Boquinha, Pingo de Ouro, Sempre Verde, Ceará, Baeta, Manteiga, Roxão, Costela de Vaca, Feijão Branco, Coruja, Rabo de Peba Branco, Sopinha, Canapu Branco, Lisão, Canapu Miúdo, Sempre Verde Ligeiro, Vagem Roxa, Ovo de Peru, Rabo de Peba Miúdo, Feijão Azul, Canário e Paulistinha), e dois níveis de salinidade da água de irrigação (S1 = 0,5 e S2 = 5,5 dS m-1), com quatro repetições de 50 sementes. As plântulas foram avaliadas quanto à emergência, o vigor, o índice de tolerância à salinidade e à dissimilaridade. O aumento da salinidade da água de irrigação reduziu a emergência, o vigor e acúmulo de massa seca das variedades de feijão-caupi. As variedades de feijão-caupi Lisão, Costela de Vaca, Canário, Feijão Branco, Ceará e Boquinha são as mais tolerantes à salinidade, enquanto que as variedades Sempre Verde e Manteiga são as mais sensíveis à salinidade na fase de emergência e crescimento inicial.

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Biografia do Autor

Saulo Samuel Carneiro Praxedes, Universidade Federal Rural do Semiárido

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Francisco Vanies da Silva Sá, Universidade Federal Rural do Semiárido

Pós-Doutorando, Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água, UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Miguel Ferreira Neto, Universidade Federal Rural do Semiárido

Prof. Dr., UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Aline Torquato Loiola, Universidade Federal Rural do Semiárido

Discente do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água, UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Layla Bruna Lopes Reges, Universidade Federal Rural do Semiárido

Discente do Curso de Graduação em Engenharia Agrícola, UFERSA, Mossoró, RN, Brasil

Gleydson Dantas Jales, Universidade Federal Rural do Semiárido

Discente do Curso de Graduação em Agronomia, UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Alberto Soares de Melo, Universidade Estadual da Paraíba

Prof. Dr., Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Campina Grande, PB, Brasil.

Referências

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Publicado

2020-08-07

Como Citar

Praxedes, S. S. C., Sá, F. V. da S., Ferreira Neto, M., Loiola, A. T., Reges, L. B. L., Jales, G. D., & Melo, A. S. de. (2020). Tolerância de plântulas de variedades crioulas de feijão-caupi (Vigna unguiculata) ao estresse salino. Semina: Ciências Agrárias, 41(5supl1), 1963–1974. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n5supl1p1963

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