Ocorrência de DEA 1.1 em cães doadores de sangue em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil

Autores

  • Mariana Elisa Pereira Universidade Federal de Mato Grosso
  • Marcela Natacha Aparecida Rocha Universidade Federal de Mato Grosso
  • Adriane Jorge Mendonça Universidade Federal de Mato Grosso
  • Arleana do Bom Parto Ferreira de Almeida Universidade Federal de Mato Grosso
  • Darlan Henrique Canei Universidade Federal de Mato Grosso
  • Valéria Régia Franco Sousa Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n3p1067

Palavras-chave:

Tipo sanguíneo, Transfusão sanguínea, Canino.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência do antígeno eritrocitário DEA (Dog Erythrocyte Antigen) 1.1 nos cães doadores de sangue no Hospital Veterinário Universitário em Cuiabá, Mato Grosso, Brazil. O sangue (60 amostras; 1,5mL cada) Foram coletadas amostras de sangue de 60 cães em tubo a vácuo contendo ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA) para realização de hemograma; adicionalmente, foi realizada tipagem sanguínea com o kit RapidVet®, que baseia-se na aglutinação devido à interação entre os antígenos DEA 1 do antígeno eritrocitário com os anticorpos monoclonais presentes no cartão. Das amostras testadas, 81,6% (49 de 60) apresentaram positividade para DEA 1.1, enquanto que apenas 18,3%(11 de 60) foram negativas. Os cães com raça definida representaram 42,8% das amostras DEA 1.1, já os cães mestiços representaram 38,3%. Em relação ao sexo dos cães DEA 1.1, foi observada prevalência de 48,3% em machos e 33,3% em fêmeas. Este trabalho demonstrou a alta prevalência do grupo DEA 1.1 na população de cães doadores de sangue, o que ratifica a importância da tipagem sanguínea anteriormente à transfusão sanguínea em cães previamente sensibilizados.

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Biografia do Autor

Mariana Elisa Pereira, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente, Programa de Residência Uniprofissional em Medicina Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Marcela Natacha Aparecida Rocha, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente, Programa de Residência Uniprofissional em Medicina Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Adriane Jorge Mendonça, Universidade Federal de Mato Grosso

Profa, Faculdade de Medicina Veterinária, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Arleana do Bom Parto Ferreira de Almeida, Universidade Federal de Mato Grosso

Profa, Faculdade de Medicina Veterinária, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Darlan Henrique Canei, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente, Programa de Residência Uniprofissional em Medicina Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Valéria Régia Franco Sousa, Universidade Federal de Mato Grosso

Profa, Faculdade de Medicina Veterinária, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

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Publicado

2020-04-07

Como Citar

Pereira, M. E., Rocha, M. N. A., Mendonça, A. J., Almeida, A. do B. P. F. de, Canei, D. H., & Sousa, V. R. F. (2020). Ocorrência de DEA 1.1 em cães doadores de sangue em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Semina: Ciências Agrárias, 41(3), 1067–1072. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n3p1067

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