Plasticidade estrutural e isolamento de células progenitoras do cordão umbilical de cutias (Dasyprocta prymnolopha) criadas em cativeiro

Autores

  • Maria Acelina Martins de Carvalho Universidade Federal do Piauí
  • Napoleão Martins Argôlo-Neto Universidade Federal do Piauí
  • Elís Rosélia Dutra de Freitas Siqueira Silva Universidade Federal do Piauí
  • Yulla Klinger de Carvalho Leite Universidade Paulista
  • Gerson Tavares Pessoa Universidade Federal do Piauí
  • Dayseanny de Oliveira Bezerra Instituto Federal de Educação
  • Maíra Soares Ferraz Universidade Federal do Piauí
  • Airton Mendes Conde Júnior Universidade Federal do Piauí
  • Andressa Rêgo da Rocha Instituto Federal de Educação

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2019v40n1p225

Palavras-chave:

Cultivo celular. Fases gestacionais. Cordão umbilical. Morfologia. Cutia.

Resumo

A cutia vem sendo utilizada como modelo experimental em diversos estudos voltados à biologia reprodutiva. O cordão umbilical, anexo embrionário que une o feto à placenta, tem sido relatado como um importante sítio anatômico para obtenção de células-tronco. O objetivo deste estudo foi descrever macro e microscopicamente o cordão umbilical de cutias, em fases diferentes da gestação, expandir e cultivar in vitro as células progenitoras e relatar suas características morfológicas. Foram utilizadas sete cutias submetidas à cesariana para a coleta dos cordões umbilicais, cinco foram destinadas aos estudos da estrutura do cordão, em diferentes estágios de gestação (30, 35, 50, 75 e 100 dias pós-coito), e duas, no terço final da gestação, para isolamento e cultivo celular. O cordão umbilical de cutia assume disposição espiralada, com veias e artérias sobre ele a partir dos 50 dias após o coito. As artérias apresentam camada externa de fibras musculares lisas, disposição longitudinal e circular, camada média de fibras musculares lisas, apenas com disposição longitudinal e íntima revestida pelo endotélio. As veias constituídas por fibras musculares lisas longitudinais com um extrato de células musculares lisas e pelo endotélio. Em todas as fases gestacionais analisadas é uma estrutura delimitada por tecido epitelial simples pavimentoso, proveniente do âmnio, aderido a Geleia de Wharton e com formação de vasos umbilicais e ducto alantóide. O protocolo proposto permitiu a coleta de células progenitoras do cordão umbilical de cutias, viáveis com elevada concentração celular.

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Biografia do Autor

Maria Acelina Martins de Carvalho, Universidade Federal do Piauí

Profª Titular, Departamento de Morfofisiologia Veterinária, Universidade Federal do Piauí, UFPI, Teresina, PI, Brasil.

Napoleão Martins Argôlo-Neto, Universidade Federal do Piauí

Prof. Adjunto, Departamento de Clinica e Cirurgia Veterinária, UFPI, Teresina, PI, Brasil.

Elís Rosélia Dutra de Freitas Siqueira Silva, Universidade Federal do Piauí

Discente, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Federal do Piauí, UFPI, Teresina, PI, Brasil.

Yulla Klinger de Carvalho Leite, Universidade Paulista

Profª, Universidade Paulista, UNIP, Teresina, PI, Brasil.

Gerson Tavares Pessoa, Universidade Federal do Piauí

Prof., Faculdade Maurício de Nassau, UNINASSAU, Teresina, PI, Brasil

Dayseanny de Oliveira Bezerra, Instituto Federal de Educação

Profa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, UFPI, Teresina, PI, Brasil.

Maíra Soares Ferraz, Universidade Federal do Piauí

Profa, Adjunto, Departamento de Morfologia, Teresina, UFPI, PI, Brasil.

Airton Mendes Conde Júnior, Universidade Federal do Piauí

Prof., Adjunto, Departamento de Morfologia, Teresina, PI, Brasil.

Andressa Rêgo da Rocha, Instituto Federal de Educação

Profa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, UFPI, Teresina, PI, Brasil

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Publicado

2019-02-15

Como Citar

Carvalho, M. A. M. de, Argôlo-Neto, N. M., Silva, E. R. D. de F. S., Leite, Y. K. de C., Pessoa, G. T., Bezerra, D. de O., … Rocha, A. R. da. (2019). Plasticidade estrutural e isolamento de células progenitoras do cordão umbilical de cutias (Dasyprocta prymnolopha) criadas em cativeiro. Semina: Ciências Agrárias, 40(1), 225–238. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2019v40n1p225

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