Persistência do nematoide do anel vermelho nas raízes e na rizosfera de coqueiros recém-erradicados
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p487Palavras-chave:
Bursaphelenchus cocophilus, Cocos nucifera, Doença do anel vermelho, Tempo de sobrevivência.Resumo
Dentre as principais moléstias que atacam o coqueiro encontra-se o anel vermelho, doença letal causada pelo nematoide Bursaphelenchus cocophilus, o qual pode ser disseminada por ferramentas contaminadas ou através da broca-do-olho-do-coqueiro, Rhynchophorus palmarum. Neste contexto, o presente trabalho de pesquisa teve como objetivo determinar a persistência de nematoides associados à rizosfera de coqueiros recém-erradicados, cultivados na região da Baixada Litorânea do Estado de Alagoas. Foram coletadas amostras de solo e de raízes de coqueiros com sintomas avançados da doença do anel vermelho até seis meses após a erradicação das plantas. O processamento das amostras foi realizado no Laboratório de Ecologia e Comportamento dos Insetos da Universidade Federal de Alagoas. A coleta de amostras só foi suspensa a partir do momento em que não foram mais encontrados indivíduos (B. cocophilus) nas avaliações em laboratório. B. cocophilus foi capaz de sobreviver nas raízes dos coqueiros por pelo menos 118 e 133 dias após o corte (DAC), em Coruripe e São Miguel dos Milagres, respectivamente. Pode ter ocorrido a migração do B. cocophilus das raízes para o solo, visto que ele foi encontrado até 76 e 88 DAC no solo coletado em Coruripe e de São Miguel dos Milagres, respectivamente.Downloads
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