Efeito positivo da suplementação de zinco orgânico na persistência de anticorpos neutralizantes anti-rábicos em ovinos saudáveis

Autores

  • Luiz Fernando Coelho Cunha Filho Universidade Norte do Paraná
  • Priscilla Gomes Carneiro Universidade Norte do Paraná
  • Flavio Antonio Barca Junior Universidade Norte do Paraná
  • Agostinho Ludovico Universidade Norte do Paraná
  • Fabíola Cristine de Almeida Rêgo Grecco Universidade Norte do Paraná
  • Maria Carolina Ricciardi Sbizera Universidade Norte do Paraná
  • Marcela Lucas Lima Universidade Norte do Paraná
  • José Victor Pronievicz Barreto Universidade Norte do Paraná
  • Daniela Pinheiro Rinaldi Instituto Biológico de São Paulo
  • Neuza Maria Frazatti Gallina Instituto Biológico de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p477

Palavras-chave:

Curva de imunidade, Mistura mineral, Ovelhas, Suplementação com zinco, Vacina anti-rábica.

Resumo

A principal ferramenta profilática para o controle da raiva em herbívoro é a vacinação sistemática de animais susceptíveis. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito positivo da suplementação de zinco orgânico na persistência de anticorpos neutralizantes anti-rábicos em ovinos saudáveis. Foram selecionadas 36 ovelhas Texel, aleatoriamente divididos em dois grupos com 18 animais cada. O grupo tratado (GT) recebeu suplementação com zinco orgânico durante 90 dias, e, após este período, foram administradas 2 doses de vacina anti-rábica com intervalo entre elas de 30 dias. O grupo controle (GC) recebeu apenas as doses da vacina, e não foi suplementado com zinco. Amostras de sangue foram colhidas antes da primeira dose da vacina, e 30, 60 e 90 dias depois da vacinação, a fim de determinar o título de anticorpos neutralizantes anti-rábicos utilizando o teste rápido de inibição do foco fluorescente (RFFIT). As medias dos anticorpos anti-rábicos do soro, 30 dias após a primeira dose foi de 1,33 ± 0,62 IU mL-1 para o grupo controle, e 1,57 ± 0,80 IU mL-1 para o grupo tratado. 60 dias após a segunda dose, as medias foram de 7,60 ± 7,08 IU mL-1 e 12,97 ± 9,46 UI ml-1 no GC e GT, respectivamente, com significância entre os grupos. O GT apresentou 100% de cobertura vacinal na primeira dose, enquanto o GC apresentou 89,47%. A suplementação oral com 75 mg de zinco orgânico aumentou significantemente a persistência de títulos de anticorpos anti-rábicos em ovinos, e melhorou a cobertura vacinal na primeira dose.

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Biografia do Autor

Luiz Fernando Coelho Cunha Filho, Universidade Norte do Paraná

Prof., Universidade Norte do Paraná, UNOPAR, Arapongas, PR, Brasil.

Priscilla Gomes Carneiro, Universidade Norte do Paraná

Pesquisadora, Mestrado em Saúde e Produção de Ruminantes, UNOPAR, Arapongas, PR, Brasil.

Flavio Antonio Barca Junior, Universidade Norte do Paraná

Prof., UNOPAR, Arapongas, PR, Brasil.

Agostinho Ludovico, Universidade Norte do Paraná

Prof., UNOPAR, Arapongas, PR, Brasil.

Fabíola Cristine de Almeida Rêgo Grecco, Universidade Norte do Paraná

Profa, UNOPAR, Arapongas, PR, Brasil.

Maria Carolina Ricciardi Sbizera, Universidade Norte do Paraná

Pesquisadora, Mestrado em Saúde e Produção de Ruminantes, UNOPAR, Arapongas, PR, Brasil.

Marcela Lucas Lima, Universidade Norte do Paraná

Pesquisadora, Mestrado em Saúde e Produção de Ruminantes, UNOPAR, Arapongas, PR, Brasil.

José Victor Pronievicz Barreto, Universidade Norte do Paraná

Discente, UNOPAR, Arapongas, PR, Brasil.

Daniela Pinheiro Rinaldi, Instituto Biológico de São Paulo

Pesquisadora, Instituto Biológico de São Paulo, IBU, São Paulo, SP, Brasil.

Neuza Maria Frazatti Gallina, Instituto Biológico de São Paulo

Pesquisadora, Instituto Biológico de São Paulo, IBU, São Paulo, SP, Brasil.

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Publicado

2018-03-15

Como Citar

Cunha Filho, L. F. C., Carneiro, P. G., Barca Junior, F. A., Ludovico, A., Grecco, F. C. de A. R., Sbizera, M. C. R., Lima, M. L., Barreto, J. V. P., Rinaldi, D. P., & Gallina, N. M. F. (2018). Efeito positivo da suplementação de zinco orgânico na persistência de anticorpos neutralizantes anti-rábicos em ovinos saudáveis. Semina: Ciências Agrárias, 39(2), 477–786. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p477

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