Análise quantitativa de medula óssea em cães pancitopênicos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n6p3639Palavras-chave:
Citologia, Canino, Citopenia, Hemoparasitas, Mielograma.Resumo
A pancitopenia pode estar associada a distúrbios intra e extra medulares. Quando a etiologia não é óbvia, o exame da medula óssea é necessário. Este estudo tem como objetivo relatar e discutir alterações quantitativas na medula óssea e suas causas em cães com pancitopenia. De 65 cães pancitopêncicos atendidos durante um período de 13 meses consecutivos, foram realizados aspirados de medula óssea, corados com Giemsa, e observados em microscopia de luz. Quinhentas células foram observadas para contagem diferencial, razão mieloide: eritróide, celularidade, megacariócitos e exame parasitológico direto. Os dados foram avaliados pelo teste estatístico Qui-quadrado. Hemograma de 3120 caninos com diversas alterações clínicas foram analisadas para identificar a pancitopenia, encontrada em 167 (5,4%) cães. A interpretação das características quantitativas foi realizada a partir do esfregaço de medula óssea em 65 cães pancitotopênicos e a etiologia foi estabelecida em 40 (61,5%), incluindo infecção por E. canis e L. chagasi, anemia aplástica idiopática, insuficiência renal crônica e co-infecções. Em 17 (26,2%) cães não foram observadas alterações medulares. A alteração de medula óssea mais observada foi a hipoplasia mielóide e eritróide em 17 (26.2%) cães, seguido pela hiperplasia mielóide e eritróide (24.6%). A associação do mielograma ao hemograma permitiu a identificação de achados medulares e sua participação na ocorrência de casos de pancitopenia. O número de casos resultantes de doenças infecciosas foi de 38 (58,5%) em caninos avaliados: número significativo devido à característica endêmica da região do estudo.Downloads
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