Minhocas e nematoides das galhas: efeitos na atividade biológica do solo e crescimento do tomate
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4Supl1p2449Palavras-chave:
Amynthas spp, Biomassa microbiana, Meloidogyne javanica, Respiração edáfica.Resumo
As minhocas são um dos mais representativos invertebrados do solo e sabe-se que seus hábitos de vida influenciam uma grande diversidade de outros organismos. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de Amynthas spp. em alterar alguns atributos biológicos do solo e seu potencial em reduzir a infecção de nematoides formadores de galhas na cultura do tomate. O estudo foi conduzido em casa de vegetação no Centro Diagnóstico Marcos Enrietti, Universidade Federal do Paraná, Brasil. Os tratamentos foram diferentes densidades de minhocas: Controle (ausência de minhocas), dois, quatro, seis e oito indivíduos inoculados por vaso, com cinco repetições. Em cada vaso foi utilizada uma única plântula de tomate (Solanum lycopersicum), onde, aos 14 dias após a semeadura foi adicionada uma suspensão contendo 3000 ovos e/ou juvenis de Meloidogyne javanica. Durante o experimento, a respiração edáfica foi avaliada em intervalos de 96 horas. Após 91 dias, o carbono da biomassa microbiana (MBC), respiração microbiana (MSR), quociente metabólico (qCO2), massa seca das raízes (DMR), massa seca da planta (DMP) e o número de galhas por planta foram determinados. Como resultados, observou-se que a inoculação de altas densidades de minhocas aumentou o MBC. Além disso, baixas densidades de minhocas (dois indivíduos) mostraram valores de MBC 75% maiores, comparados ao tratamento controle (ausência de minhocas). Houve uma correlação positiva entre MBC e DMP, negativa entre MBC e qCO2. A DMR não foi influenciada pela inoculação de minhocas. Um aumento linear da DMP foi observado com o aumento da densidade de minhocas, sem ocorrer supressão da formação de galhas nas raízes.Downloads
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