Curvas de crescimento em codornas de corte e postura: uma perspectiva Bayesiana
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4Supl1p2743Palavras-chave:
Deviance Information Criterion, Equação de Gompertz, Modelos não lineares, Peso corporal.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de ajuste dos modelos não lineares aos dados, utilizando o melhor modelo para descrever as curvas de crescimento corporal, comparando os parâmetros obtidos para gênero e uma linhagem de codornas de corte (Coturnix coturnix coturnix) e duas de postura (Coturnix coturnix japonica), bem como o aninhamento, via método MCMC (Cadeias de Markov em processos de Monte Carlo), sob o enfoque Bayesiano. Foram utilizadas 1.350 codornas mistas, com um dia de idade, sendo: 400 da linhagem de corte, 450 de postura amarela e 500 de postura vermelha, distribuídas por um delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos (cada tratamento corresponde a uma linhagem) e cinco repetições. O período experimental foi de 1 a 42 dias de idade. Aos 21 dias de idade foi realizada a sexagem por dimorfismo sexual, sendo que elas foram identificadas individualmente com um dia com anilhas numeradas, possibilitando a determinação das curvas de crescimento por gênero. As aves foram criadas em um sistema convencional, alimentadas ad libitum com rações formuladas para atender às exigências nutricionais. O peso corporal foi determinado semanalmente e avaliados por meio dos modelos não lineares: Logístico, Brody, Von Bertalanffy e Gompertz, cujos parâmetros foram estimados sob enfoque Bayesiano via algoritmo MCMC, utilizando o pacote BRugs do programa R. Para a seleção do melhor modelo não linear utilizou-se o critério DIC (Deviance Information Criterion), aonde quanto menor o valor de DIC, melhor é a qualidade do ajuste do modelo aos dados. Gompertz melhor se ajustou aos dados, independentemente do gênero ou linhagem. As codornas de corte tiveram os maiores pesos assintóticos e a maior idade em que a taxa de crescimento é máxima, seguido pela vermelha e amarela. Todos aninhamentos apresentaram diferenças significativas (p < 0,05) entre gênero para os parâmetros contrastados. As fêmeas de corte, amarela e vermelha apresentaram valores significativamente (p < 0,05) maiores para o peso assintótico (370, 203 e 215 g, respectivamente), comparados aos machos (274, 131 e 143 g, respectivamente), porém os machos foram mais precoces no crescimento corporal. O modelo de Gompertz melhor se ajustou aos dados de peso corporal das codornas, independentemente do gênero ou linhagem, sendo que o enfoque Bayesiano possibilitou a obtenção de estimativas precisas. A linhagem de corte apresentou maior peso assintótico corporal, seguido pela vermelha e amarela. As fêmeas apresentaram maior peso assintótico que os machos das suas respectivas linhagens, porém foram mais tardias no crescimento.Downloads
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