Frequência parasitológica em equídeos do sertão Pernambucano, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n6p3629Palavras-chave:
Asininos, Caatinga, Equinos, Muares, Nematóides.Resumo
O presente estudo teve como objetivo verificar a frequência de parasitos gastrointestinais e pulmonar em equídeos criados no sertão pernambucano e também avaliar a influência das espécies equídeas, sistema de criação, faixa etária e frequência de vermifugação no grau de infecção. Foram coletadas 185 amostras fecais de forma aleatória em municípios do sertão pernambucano. Após coleta, o material foi submetido à análises copropararsitológicas qualitativas e números de ovos e larvas dos parasitos. Observou-se que os equinos apresentaram menor contagem de OPG que os asininos. Em relação aos sistemas de criação, equídeos mantidos a pasto apresentaram maior contagem de OPG que os animais criados confinados em baias. Além disso, potros com menos de um ano de idade apresentaram menor contagem de OPG que os animais na faixa etária entre um e dois anos e meio. Não houve diferença na contagem de OPG dos equídeos submetidos às diferentes frequências de vermifugação, e nos equinos e asininos a quantidade de larvas de parasito da subfamília Cyathostominae foi superior aos demais nematóides pesquisados. Concluiu-se que no sertão pernambucano a maioria dos equídeos apresenta cargas parasitárias leves a moderadas, com prevalência das subfamílias Cyathostominae e Strongylinae, não havendo nesta região infecção de equinos, asininos e muares por Dictyocaulus arnfieldi. Além disso, os asininos apresentam maiores cargas parasitárias que os equinos e o sistema extensivo, à pasto, apresenta maiores riscos de infecção por nematóides.Downloads
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