Alteração no metabolismo energético de embriões produzidos in vitro: uma alternativa para torná-los mais criotolerantes?
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p2237Palavras-chave:
Criopreservação, Embriões bovinos, Lipídios, Metabolismo energético.Resumo
Para o desenvolvimento de embriões bovinos produzidos in vitro (PIV) e in vivo, é extremamente importante que o metabolismo energético funcione de maneira adequada, pois o embrião precisa ser capaz de metabolizar os substratos energéticos necessários para a produção de energia. Os lipídios desempenham papel importante no desenvolvimento embrionário inicial, atuando como fonte de energia para oócitos e embriões. Entretanto, sabe-se que oócitos e embriões bovinos, principalmente os PIV, acumulam grande quantidade de lipídios no citoplasma. Apesar de serem extremamente importantes no desenvolvimento embrionário, os lipídios têm sido associados com a reduzida sobrevivência após a criopreservação de embriões bovinos. Existem evidências de que pelo menos quatro classes de lipídios afetam a sobrevivência embrionária pós-criopreservação, sendo os triglicerídeos (TAG), ácidos graxos livres, colesterol e os fosfolipídios. Sendo assim, vários estudos estão sendo realizados com o intuito de melhorar a resistência dos embriões PIV ao processo de criopreservação, realizando a redução ou retirada do soro do meio ou a redução mecânica ou química de lipídios. Com relação ao uso de agentes delipidantes que diminuam a captação e síntese de ácidos graxos (AG) pelas células, substâncias como fenazina etossulfato (PES), forskolin, L-carnitina e isômeros do ácido linoleico conjugado (CLA) tem sido utilizadas. O objetivo desta revisão foi abordar aspectos importantes relacionados ao metabolismo energético embrionário, a importância dos lipídios no metabolismo e sua relação com a criopreservação de embriões bovinos PIV sumarizando os estudos mais recentes nessa área.Downloads
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