Estudo da infecção helmíntica em cordeiros Suffolk: submetidos a dois sistemas de terminação
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2006v27n3p489Palavras-chave:
Ovinos, Verminose, Pastejo rotativo, Confinamento.Resumo
Foi conduzido um experimento na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento, em Itapetininga, SP, com o objetivo de acompanhar a infecção helmíntica de cordeiros Suffolk em dois sistemas de terminação (pastejo rotativo e confinamento). Amostras de fezes, para a determinação individual da contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e da coprocultura, e amostras de sangue, para a determinação do volume globular médio (VG) e da proteína plasmática total (PPT), foram coletadas a cada 14 dias de 39 cordeiros, dos 45 dias de idade até o peso de abate. O anti-helmíntico foi utilizado quando o OPG apresentou contagem individual igual ou superior a 500. No OPG, houve diferença significativa entre os tratamentos (p ? 0,01), sendo os valores médios de 2.507 e 1.050 OPG para animais a pasto e confinados, respectivamente. Durante o período experimental foram necessárias, em média, 2,6 dosificações para os animais em confinamento e 3, 8 dosificações para os animais em pastejo rotativo. Quanto ao VG, não houve diferença significativa entre os tratamentos, encontrando-se valores médios respectivos de 33 e 34%, para animais a pasto e em confinamento. Houve diferença significativa (p ? 0,05) entre as médias dos valores de proteína total, sendo 5,70 % para os animais a pasto e 5,53 % para os em confinamento. As maiores contagens de OPG apresentadas pelos animais terminados a pasto, provavelmente devido à reinfecção, não interferiram nos valores médios do volume globular. Os gêneros de nematódeos gastrintestinais identificados foram Haemonchus, Trichostrongylus e Strongyloides.
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