Avaliação da taxa de prenhez de vacas Bos indicus submetidas a sincronização da ovulação com diferentes protocolos a base de progesterona injetável ou dispositivo intravaginal
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n6p4149Palavras-chave:
IATF, Nelore, Progesterona injetável, Taxa de prenhez.Resumo
Este estudo avaliou a taxa de prenhez de vacas Nelore (Bos indicus) submetidas a diferentes protocolos de IATF a base de progesterona (P4) injetável ou dispositivo intravaginal impregnado com P4. Vacas multíparas entre 72 e 84 meses de idade, com 30 a 45 dias pós-parto foram previamente selecionadas com base na ausência de corpo lúteo (CL) e folículos < 8 mm após palpação e exame ultrassonográfico transretal. Em um dia aleatório do ciclo estral (D0) os animais selecionados (N = 135) foram aleatoriamente distribuídos em um dos três grupos experimentais (N = 45 / grupo). O grupo I (P4 injetável/IATF 36 horas) recebeu 250 mg de P4 injetável e 2 mg BE no D0. No D7 aplicou-se 500 µg de Cloprostenol. No D8 300 UI de eCG e 1 mg de BE foram administrados, sendo que a IATF foi realizada 36 horas após a aplicação do BE. O grupo II (P4 injetável/IATF 48 horas) recebeu o mesmo protocolo de sincronização da ovulação, exceto pela IATF que foi realizada 48 horas após indução da ovulação. Os animais do grupo III (Controle/CIDR) receberam um protocolo convencional de IATF com dispositivo intravaginal (D0 - P4 e 2 mg BE, D8 - remoção do dispositivo, 500 µg Cloprostenol, 300 UI eCG, 1 mg BE e IATF realizada 48 horas após a remoção dos dispositivos). Os resultados foram analisados pelo teste do Qui-Quadrado (p ? 0,05). No estudo, as vacas sincronizadas com protocolo convencional de IATF (Controle/CIDR) apresentaram maior taxa de prenhez (60%; 27/45) do que aquelas submetidas à sincronização da ovulação com P4 injetável/IATF 36 horas (33,33%; 15/45; p = 0,01). Porém, o grupo P4 injetável/IATF 48 horas demonstrou uma taxa de prenhez semelhante (48,9%; 22/45; p = 0,290) ao grupo com protocolo convencional e ao grupo de P4 Injetável/IATF 36 horas (p = 0,134). Embora a P4 injetável demonstrou afetar a taxa de prenhez, as vacas inseminadas 48 horas após a indução da ovulação apresentaram taxas semelhante às vacas que receberam dispositivo intravaginal. Portanto, sugerimos que a P4 injetável representa mais uma fonte progesterônica para sincronização da ovulação em vacas.
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