Avaliação da taxa de prenhez de vacas Bos indicus submetidas a sincronização da ovulação com diferentes protocolos a base de progesterona injetável ou dispositivo intravaginal

Autores

  • Jefferson Tadeu Campos Universidade Estadual de Londrina
  • Fábio Morotti Universidade Estadual de Londrina
  • Camila Bortoliero Costa Universidade Estadual de Londrina
  • Larissa Zamparone Bergamo Universidade Estadual de Londrina
  • Marcelo Marcondes Seneda Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n6p4149

Palavras-chave:

IATF, Nelore, Progesterona injetável, Taxa de prenhez.

Resumo

Este estudo avaliou a taxa de prenhez de vacas Nelore (Bos indicus) submetidas a diferentes protocolos de IATF a base de progesterona (P4) injetável ou dispositivo intravaginal impregnado com P4. Vacas multíparas entre 72 e 84 meses de idade, com 30 a 45 dias pós-parto foram previamente selecionadas com base na ausência de corpo lúteo (CL) e folículos < 8 mm após palpação e exame ultrassonográfico transretal. Em um dia aleatório do ciclo estral (D0) os animais selecionados (N = 135) foram aleatoriamente distribuídos em um dos três grupos experimentais (N = 45 / grupo). O grupo I (P4 injetável/IATF 36 horas) recebeu 250 mg de P4 injetável e 2 mg BE no D0. No D7 aplicou-se 500 µg de Cloprostenol. No D8 300 UI de eCG e 1 mg de BE foram administrados, sendo que a IATF foi realizada 36 horas após a aplicação do BE. O grupo II (P4 injetável/IATF 48 horas) recebeu o mesmo protocolo de sincronização da ovulação, exceto pela IATF que foi realizada 48 horas após indução da ovulação. Os animais do grupo III (Controle/CIDR) receberam um protocolo convencional de IATF com dispositivo intravaginal (D0 - P4 e 2 mg BE, D8 - remoção do dispositivo, 500 µg Cloprostenol, 300 UI eCG, 1 mg BE e IATF realizada 48 horas após a remoção dos dispositivos). Os resultados foram analisados pelo teste do Qui-Quadrado (p ? 0,05). No estudo, as vacas sincronizadas com protocolo convencional de IATF (Controle/CIDR) apresentaram maior taxa de prenhez (60%; 27/45) do que aquelas submetidas à sincronização da ovulação com P4 injetável/IATF 36 horas (33,33%; 15/45; p = 0,01). Porém, o grupo P4 injetável/IATF 48 horas demonstrou uma taxa de prenhez semelhante (48,9%; 22/45; p = 0,290) ao grupo com protocolo convencional e ao grupo de P4 Injetável/IATF 36 horas (p = 0,134). Embora a P4 injetável demonstrou afetar a taxa de prenhez, as vacas inseminadas 48 horas após a indução da ovulação apresentaram taxas semelhante às vacas que receberam dispositivo intravaginal. Portanto, sugerimos que a P4 injetável representa mais uma fonte progesterônica para sincronização da ovulação em vacas.

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Biografia do Autor

Jefferson Tadeu Campos, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Fábio Morotti, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Camila Bortoliero Costa, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Larissa Zamparone Bergamo, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Marcelo Marcondes Seneda, Universidade Estadual de Londrina

Prof., Deptº de Clínicas Veterinárias, Laboratório de Reprodução Animal, Centro de Ciências Agrárias, UEL, Londrina, PR, Brasil.

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Publicado

2016-12-14

Como Citar

Campos, J. T., Morotti, F., Costa, C. B., Bergamo, L. Z., & Seneda, M. M. (2016). Avaliação da taxa de prenhez de vacas Bos indicus submetidas a sincronização da ovulação com diferentes protocolos a base de progesterona injetável ou dispositivo intravaginal. Semina: Ciências Agrárias, 37(6), 4149–4156. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n6p4149

Edição

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