Propagação vegetativa de estaquia de azaléia arbórea (Rhododendron Thomsonii HOOK. f.)

Autores

  • Aurea Portes Ferriani Universidade Federal do Paraná
  • Michele Fernanda Bortolini Universidade Federal do Paraná
  • Katia Christina Zuffellato-Ribas Universidade Federal do Paraná
  • Henrique Soares Koehler Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2006v27n1p35

Palavras-chave:

Rhododendron thomsonii, Ácido indol butírico, Estaca semilenhosa.

Resumo

Rhododendron thomsonii (Ericaceae) é uma espécie lenhosa, ornamental originária da China cujas sementes são utilizadas exclusivamente para produção de híbridos, sendo a propagação vegetativa uma ferramenta viável para a produção de mudas em larga escala. Com a finalidade de avaliar o enraizamento desta espécie para estacas colhidas na primavera (setembro/2004), foram selecionadas plantas-matrizes adultas situadas no Município de Curitiba – PR. As estacas semilenhosas foram obtidas com comprimento aproximado de 12cm, cortadas em bisel na parte inferior e em corte reto na parte superior, com duas folhas reduzidas à metade. O tratamento fitossanitário foi realizado utilizando-se imersão das estacas em hipoclorito de sódio 0,5% (10 minutos) seguida de lavagem em água corrente (5 minutos). Posteriormente as bases das estacas foram imersas em soluções alcoólicas (50%) com diferentes concentrações de ácido indol butírico (IBA), (0, 1000, 2000 e 4000mgL-1), e em talco (0, 1000, 2000 e 4000mgKg-1), totalizando 8 tratamentos com 4 repetições de 9 estacas por parcela. O delineamento experimental utilizado foi o arranjo fatorial (4X2) entre as dosagens utilizadas e as formas de aplicação. As estacas foram plantadas em tubetes contendo vermiculita de granulometria média e mantidas em casa-de-vegetação climatizada por 70 dias. As avaliações compreenderam porcentagens de estacas enraizadas, com calos (sem raiz e com calos), vivas (sem raízes e sem calos) e mortas. Não houve enraizamento para estacas coletadas nesta época do ano. A análise de variância revelou que os fatores dosagens e formas de aplicação não apresentaram interação. Na comparação de médias para porcentagens de estacas vivas e mortas, os tratamentos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas.

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Biografia do Autor

Aurea Portes Ferriani, Universidade Federal do Paraná

Bióloga, Mestranda em Agronomia – Produção Vegetal, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba – PR.

Michele Fernanda Bortolini, Universidade Federal do Paraná

Bióloga, Mestranda em Agronomia – Produção Vegetal, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba – PR.

Katia Christina Zuffellato-Ribas, Universidade Federal do Paraná

Bióloga, Dra., Depto. Botânica, Setor de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Centro Politécnico –Jardim das Américas CP: 19031 CEP: 81531-970 Curitiba - PR, Profa. Adjunta. Curitiba, PR.

Henrique Soares Koehler, Universidade Federal do Paraná

Eng. Florestal, Dr., Depto. Fitotecnia e Fitossanitarismo, Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná (UFPR),Prof. Adjunto.

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Publicado

2006-06-30

Como Citar

Ferriani, A. P., Bortolini, M. F., Zuffellato-Ribas, K. C., & Koehler, H. S. (2006). Propagação vegetativa de estaquia de azaléia arbórea (Rhododendron Thomsonii HOOK. f.). Semina: Ciências Agrárias, 27(1), 35–42. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2006v27n1p35

Edição

Seção

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