Influência do estádio de maturação na longevidade de frutos de tomate cereja armazenados sob temperatura ambiente e controlada
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n6p4027Palavras-chave:
Solanum lycopersicum, Estádio de maturação, Pós-colheita.Resumo
O estádio de maturação do fruto influencia diretamente na sua vida pós-colheita e na escolha por parte do consumidor, por isso o entendimento do processo de maturação e de suas características de qualidade para o armazenamento são fatores fundamentais para a comercialização. Diante disso, este trabalho teve por objetivo determinar o tempo de prateleira e alterações dos índices físicos e químicos em frutos de tomate do grupo cereja, colhidos em quatro estádios de maturação e armazenados sob temperatura ambiente e controlada. Para isso, foram utilizados frutos nos estádios de maturação: de vez, rosado, vermelho e maduro, submetidos às temperaturas: ambiente (25 ± 2 °C) e controlada (12 °C e UR de 90%) e avaliados os índices de perda de massa fresca, acidez titulável, pH, sólidos solúveis e ácido ascórbico ao longo do tempo. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado em um fatorial 2x4x7 para temperatura ambiente e 2x4x8 para temperatura controlada. Em temperatura ambiente, longevidade de até 20 dias foi observada para frutos de Perinha Água branca (PAB) e Mascot colhidos nos estádios de maturação de vez e rosado e de 15 dias para os estádios vermelho e maduro em PAB e de 15 e 11 dias, respectivamente, para vermelho e maduro em Mascot. Em temperatura controlada, frutos de PAB apresentaram longevidade de 24 dias quando colhidos de vez e rosado e de 20 e 7 dias, respectivamente, quando vermelho e maduro. Longevidade de até 27 dias foi observada para Mascot quando colhidos no estádio de vez e de 24 dias para os demais estádios. Frutos colhidos no estádio de maturação de vez e rosado associado ao armazenamento em condições controladas apresentam maior longevidade e manutenção dos índices físicos e químicos de qualidade.
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