Divergência genética entre acessos de mandioca (Manihot esculenta Crantz) coletados na região do Tapajós, Estado do Pará, por meio de caracteres agronômicos e marcadores microssatélites
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5p2989Palavras-chave:
Análise multivariada, Distância genética, Manihot esculentaResumo
O objetivo deste trabalho foi estimar a divergência genética entre acessos de mandioca coletados na região do Tapajós no Estado do Pará e conservados no Banco Regional de Germoplasma da Amazônia Oriental por meio de descritores agronômicos e marcadores moleculares. Vinte e dois acessos de mandioca foram avaliados a campo por dois anos consecutivos com base em seis descritores agronômicos em plantas com doze meses de idade, sem o uso de delineamento experimental específico. Os acessos foram também avaliados com onze locos microssatélites em analisador de DNA automático. Foram realizadas as seguintes análises estatísticas: descritiva e multivariada. Com base na análise de componentes principais, o caráter peso da parte aérea da planta foi o que mais contribuiu para a variação fenotípica. Os seis caracteres foram utilizados nas análises de dissimilaridade genética e agrupamento, e foi estimada a correlação entre as matrizes geradas. As matrizes foram utilizadas para construção de dendrogramas pelo método UPGMA. Foi evidenciada ampla variação tanto dos descritores agronômicos quanto dos marcadores moleculares avaliados, os quais foram capazes de separar os acessos em grupos distintos. Foi encontrada fraca correlação entre as matrizes de distâncias genéticas, o que indicou a possibilidade de exploração da diversidade genética por meio de cruzamentos, sendo os acessos Amarelinha 36 e Olho roxo 13 divergentes e potencialmente promissores pare serem utilizados na geração de híbridos heterósticos.Downloads
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