Neurotoxicidade comparativa do iobitridol com o iohexol, por via intracisternal, em ratos Wistar

Autores

  • Fabíola Peixoto da Silva Mello Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Rafael Stedile Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Aline da Silva Gouvêa Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Clarissa Boemler Hollenbach Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Eduardo Conceição de Oliveira Universidade de Caxias do Sul
  • Fernanda Bastos de Mello Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • João Roberto Braga de Mello Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n1p221

Palavras-chave:

Cisterna, Contraste iodado, Meio de contraste, Mielografia, Toxicidade.

Resumo

O iobitridol é um meio de contraste tri-iodado, e estudos referentes à neurotoxicidade, com administração subaracnóide são escassos e inconclusivos. O objetivo deste trabalho foi comparar a neurotoxicidade do iobitridol com a do iohexol, por via intracisternal, em ratos Wistar, como avaliação pré-clínica da utilização deste como agente mielográfico. Foram utilizados 75 animais divididos em três grupos experimentais com 25 animais: iobitridol, iohexol e líquido cerebroespinhal artificial (grupo controle). Estes foram subdivididos em cinco subgrupos com cinco animais cada, com doses distintas de 200, 400, 600, 800 e 1000 mg kg-1, sendo utilizado no grupo controle o volume equivalente aos meios de contraste testados. Os animais foram avaliados após 5, 15, 30, 60, 120, 180 e 240 min da administração intracisternal dessas substâncias, quanto a sinais de depressão e excitação, reflexos tátil de agarramento palmar, flexor, extensor, palpebral, pupilar e da pina, reação de endireitamento e posicionamento e resposta auditiva. Nos sete dias subsequentes, os animais foram avaliados diariamente quanto a estes parâmetros, e ainda a massa corporal, a ingestão de ração e de água, foram mensuradas. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos testados com meios de contraste, em nenhum dos parâmetros avaliados. Dessa forma, nesse modelo animal, o iobitridol demonstrou baixa neurotoxicidade, comparável a observada com o iohexol. Sugerem-se mais estudos com cães e gatos para utilização do iobitridol como alternativa.

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Biografia do Autor

Fabíola Peixoto da Silva Mello, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Pesquisador, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil.

Rafael Stedile, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Pesquisador, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil.

Aline da Silva Gouvêa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Pesquisador, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil.

Clarissa Boemler Hollenbach, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Pesquisador, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil.

Eduardo Conceição de Oliveira, Universidade de Caxias do Sul

Prof., Universidade de Caxias do Sul, UCS, Caxias do Sul, RS, Brasil,

Fernanda Bastos de Mello, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Profª, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, UFCSPA, Porto Alegre, Brasil.

João Roberto Braga de Mello, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Prof., UFRGS, Porto Alegre, Brasil.

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Publicado

2017-03-02

Como Citar

Mello, F. P. da S., Stedile, R., Gouvêa, A. da S., Hollenbach, C. B., Oliveira, E. C. de, Mello, F. B. de, & Mello, J. R. B. de. (2017). Neurotoxicidade comparativa do iobitridol com o iohexol, por via intracisternal, em ratos Wistar. Semina: Ciências Agrárias, 38(1), 221–230. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n1p221

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