Efeito do Agaricus blazei na dieta sobre a imunidade, parâmetros séricos e ação antioxidante na carne de frangos de corte

Autores

  • Jamile Corina Fanhani Universidade Estadual de Maringá
  • Alice Eiko Murakami Universidade Estadual de Maringá
  • Ana Flávia Quiles Garcia Guerra Universidade Estadual de Maringá
  • Guilherme Rodrigues do Nascimento Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Raíssa Bocchi Pedroso Universidade Estadual de Maringá
  • Marília Carvalho Figueiredo Alves Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p2235

Palavras-chave:

Cogumelo, Colesterol, Imunoglobulinas, Leucócitos, Radical livre.

Resumo

Avaliou-se o uso do Agaricus blazei na alimentação de frangos de corte sobre a imunidade, parâmetros séricos e a atividade antioxidante. Utilizou-se 840 pintos distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, cinco níveis (0,0; 0,05; 0,10; 0,15 e 0,20%) de Agaricus blazei, seis repetições e 28 aves por unidade experimental. O peso do timo, baço e bolsa cloacal não foi influenciado pelos tratamentos experimentais (P > 0,05). Os leucócitos, macrófagos e o óxido nítrico não foram afetados pelos níveis de Agaricus blazei (P > 0,05), no entanto a porcentagem de eosinófilo e de macrófagos diferenciaram-se (P < 0,05) nos níveis de 0,10, 0,15 e 0,20% em relação ao controle. Aos 28 dias, os níveis de anticorpos contra a doença de Newcastle apresentaram resposta quadrática (P < 0,05) à suplementação, e a partir do nível estimado de 0,08% estimulou-se a sua produção, contudo o mesmo não ocorreu (P > 0,05) aos 42 dias. A ação hipocolesterolêmica foi comprovada (P < 0,05) mas a suplementação não interferiu (P > 0,05) na concentração sérica de triglicerídeo. A atividade antioxidante do cogumelo apresentou efeito linear positivo (P < 0,05) sobre o DPPH no dia 0 de refrigeração da carne. A inclusão do cogumelo proporcionou atividade imunoestimulante e hipocolesterolêmica. Observou-se a presença de compostos residuais antioxidantes, proteção tecidual do animal “in vivo” e possibilidade de uso do Agaricus blazei como um aditivo natural em rações de frangos.

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Biografia do Autor

Jamile Corina Fanhani, Universidade Estadual de Maringá

Zootecnista, Mestre, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Alice Eiko Murakami, Universidade Estadual de Maringá

Profa Titular, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Ana Flávia Quiles Garcia Guerra, Universidade Estadual de Maringá

Zootecnista, Drª, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Guilherme Rodrigues do Nascimento, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Zootecnista, Pós-Dr., Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, Brasil.

Raíssa Bocchi Pedroso, Universidade Estadual de Maringá

Bióloga, Pós-Doutora, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Marília Carvalho Figueiredo Alves, Universidade Estadual de Maringá

Zootecnista, Discente de Doutorado, UEM, Maringá, PR, Brasil.

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Publicado

2016-08-30

Como Citar

Fanhani, J. C., Murakami, A. E., Guerra, A. F. Q. G., Nascimento, G. R. do, Pedroso, R. B., & Alves, M. C. F. (2016). Efeito do Agaricus blazei na dieta sobre a imunidade, parâmetros séricos e ação antioxidante na carne de frangos de corte. Semina: Ciências Agrárias, 37(4), 2235–2246. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p2235

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