Criopreservação do sêmen de tambaqui utilizando dry shipper e máquina de congelação programada

Autores

  • Mayara Setúbal Oliveira Universidade Estadual do Ceará
  • Priscila Silva de Almeida-Monteiro Universidade Estadual do Ceará
  • Larissa Teixeira Nunes Universidade Estadual do Ceará
  • Francisco Renan Aragão Linhares Universidade Estadual do Ceará
  • João Paulo Silva Pinheiro Universidade Estadual do Ceará
  • Romulo Roberto Ribeiro Pinheiro Universidade Estadual do Ceará
  • Filipe Oliveira Ferreira Universidade Estadual do Ceará
  • Claudio Cabral Campello Universidade Estadual do Ceará
  • Carminda Sandra Brito Salmito-Vanderley Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p2167

Palavras-chave:

Colossoma macropomum, Diluidores, Métodos de conservação, Sperm class analyzer.

Resumo

O tambaqui (Colossoma macropomum) é uma espécie nativa de peixe de água doce de grande importância para aquicultura brasileira. Devido a isso, diversas técnicas têm sido desenvolvidas para aperfeiçoar a reprodução desta espécie em cativeiro, dentre elas a criopreservação de sêmen de peixe. Como uma forma de melhorar os protocolos de criopreservação, tem-se buscado utilizar soluções diluidoras e métodos de congelação adequados, proporcionando uma boa qualidade seminal pós-descongelação. Dessa forma, este estudo objetivou avaliar a eficiência de diferentes diluidores e métodos de congelação na criopreservação do sêmen de tambaqui (C. macropomum). As amostras de sêmen fresco foram diluídas em diferentes tratamentos (Glicose 5% + 10% Dimetilsufóxido – DMSO; Glicose 5% + 10% Metil glicol – MG; Beltsville Thawing Solution – BTS + 10% DMSO e BTS + 10% MG) na proporção 1:9 e congeladas em máquina de congelação programada e em Dry shipper. As amostras seminais foram descongeladas e avaliadas para vitalidade, morfologia e cinética espermáticas. O sêmen criopreservado com DMSO utilizando a máquina de congelação programada proporcionou maiores percentuais de espermatozoides móveis (15,44 ± 1,04%) após a descongelação em relação ao Dry shipper (3,99 ± 0,55%), independente do diluente utilizado. Além disso, DMSO proporcionou as melhores velocidades espermáticas em relação ao MG, independente do método de congelação e diluente empregado. Um maior percentual de espermatozoides vivos foi observado quando se utilizou Glicose (37,28 ± 1,32%) como diluente (independente do método e crioprotetor), e DMSO (37,98 ± 1,25%) em máquina de congelação programada. Para a morfologia espermática, uma maior quantidade de espermatozoides normais (46,10 ± 1,82%) foi observada quando o sêmen foi criopreservado usando a máquina de congelação programada com o DMSO, para os crioprotetores, Glicose e BTS (38,16 ± 1,9%; 39,26 ± 1,87%, respectivamente), para os diluentes. Portanto, sugere-se a utilização do crioprotetor DMSO 10% associado ao diluente Glicose 5% em Máquina de Congelação Programada, para a criopreservação do sêmen de C. macropomum.

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Biografia do Autor

Mayara Setúbal Oliveira, Universidade Estadual do Ceará

Discente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Estadual do Ceará, UECE, Fortaleza, CE, Brasil.

Priscila Silva de Almeida-Monteiro, Universidade Estadual do Ceará

Discente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Estadual do Ceará, UECE, Fortaleza, CE, Brasil.

Larissa Teixeira Nunes, Universidade Estadual do Ceará

Discente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Estadual do Ceará, UECE, Fortaleza, CE, Brasil.

Francisco Renan Aragão Linhares, Universidade Estadual do Ceará

Discente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Estadual do Ceará, UECE, Fortaleza, CE, Brasil.

João Paulo Silva Pinheiro, Universidade Estadual do Ceará

M.e em Ciências Veterinárias pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, UECE, Fortaleza, CE, Brasil.

Romulo Roberto Ribeiro Pinheiro, Universidade Estadual do Ceará

Discente do Curso de Graduação em Ciências Biológicas, UECE, Fortaleza, CE, Brasil.

Filipe Oliveira Ferreira, Universidade Estadual do Ceará

Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária, UECE, Fortaleza, CE, Brasil.

Claudio Cabral Campello, Universidade Estadual do Ceará

Prof. Dr., Faculdade de Veterinária, UECE, Fortaleza, CE, Brasil.

Carminda Sandra Brito Salmito-Vanderley, Universidade Estadual do Ceará

Profª Drª, Curso de Ciências Biológicas, UECE, Fortaleza, CE, Brasil.

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Publicado

2016-08-30

Como Citar

Oliveira, M. S., Almeida-Monteiro, P. S. de, Nunes, L. T., Linhares, F. R. A., Pinheiro, J. P. S., Pinheiro, R. R. R., Ferreira, F. O., Campello, C. C., & Salmito-Vanderley, C. S. B. (2016). Criopreservação do sêmen de tambaqui utilizando dry shipper e máquina de congelação programada. Semina: Ciências Agrárias, 37(4), 2167–2180. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p2167

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