Desempenho, digestibilidade dos nutrientes e características quantitativas da carcaça de cordeiros alimentados com grãos de girassol e vitamina E
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p2133Palavras-chave:
Antioxidante, Cortes comerciais, Grãos de oleaginosas, Ovinos.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho, a digestibilidade dos nutrientes e as características quantitativas da carcaça de cordeiros submetidos a dietas contendo ou não grãos de girassol e vitamina E. Foram utilizados 32 cordeiros machos não castrados com aproximadamente 60 dias de idade e 15 ± 0,2 kg, alojados em baias individuais e abatidos aos 32,0 ± 0,2 kg de peso corporal. Os tratamentos foram compostos por quatro rações: C- cana-de-açúcar + concentrado; CG- cana-de-açúcar + concentrado com grãos de girassol; CE- cana-de-açúcar + concentrado com 1000 mg vitamina E kg-1 de matéria seca (MS) da ração e CGE- cana-de-açúcar + concentrado com grãos de girassol e 1000 mg vitamina E kg-1 de MS da ração. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2 (com ou sem grãos de girassol e com ou sem vitamina E na base da MS da ração) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. O consumo de vitamina E pelos cordeiros melhorou o ganho médio diário de peso (0,241 kg). A inclusão dos grãos de girassol proporcionou (P < 0,05) maior consumo de extrato etéreo (20,91 g dia-1) e consequentemente maior (P < 0,05) digestibilidade desse nutriente (85,34%), no entanto reduziu (P < 0,05) os consumos de carboidratos totais (394,81 g dia-1) e não fibrosos (242,47 g dia-1) como consequência direta da composição da ração. A inclusão de grão de girassol e vitamina E na dieta dos cordeiros não influenciou (P > 0,05) nas medidas morfológicas e quantitativas da carcaça. Grãos de girassol e vitamina E mostraram-se fontes alternativas satisfatórias para inclusão no concentrado para cordeiros confinados, proporcionando bom desempenho e carcaças com boa qualidade.Downloads
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