Herpesvírus bovino tipo 1: Tópicos sobre a infecção e métodos de diagnóstico
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2001v22n2p203Palavras-chave:
Bovino, Herpesvírus bovino tipo 1, Rinotraqueíte infecciosa bovina, Diagnóstico, PCR.Resumo
O herpesvírus bovino tipo 1 (BHV-1) encontra-se amplamente disseminado em rebanhos de corte e leite, determinando grandes prejuízos econômicos à exploração pecuária. A infecção pelo BHV-1 pode comprometer os tratos respiratório, genital, reprodutivo e nervoso e ocasionar uma ampla variedade de manifestações clínicas que são comuns a outras doenças infecto-parasitárias, inviabilizando o diagnóstico clínico conclusivo. Várias metodologias foram desenvolvidas para a realização do diagnóstico laboratorial do BHV-1. Contudo, as técnicas sorológicas tradicionais são incapazes de diferenciar a soroconversão originada pela infecção natural daquela devido à vacinação. Com isto, o diagnóstico conclusivo somente é possível pela identificação do BHV-1 diretamente em amostras clínicas. O isolamento viral em cultivo celular apresenta como desvantagem a necessidade da viabilidade da partícula viral, o que em muitas situações pode ocasionar uma redução na sensibilidade e especificidade da técnica. As técnicas de imunoperoxidase e imunofluorescência, apesar de não exigirem a infecciosidade do vírus, podem ser seriamente comprometidas caso a integridade estrutural da partícula não seja mantida. Atualmente a técnica da reação em cadeia pela polimerase está sendo universalmente adotada no diagnóstico de diversas viroses, inclusive do BHV-1. Esta metodologia apresenta como principais vantagens a não exigência da viabilidade da partícula viral, alta sensibilidade / especificidade e rapidez na obtenção dos resultados.
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