Níveis de balanço eletrolítico e proteína bruta para codornas japonesas na fase de postura
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6p3965Palavras-chave:
Cloro, Desempenho, Potássio, Qualidade dos ovos, Sódio.Resumo
Com o objetivo de avaliar os efeitos de cinco níveis de balanço eletrolítico e dois níveis de proteína bruta sobre o desempenho e a qualidade de ovos de codornas japonesas na fase de produção, 600 codornas com 45 dias de idade foram distribuídas em delineamento em bloco casualizado, esquema fatorial (5x2), dez tratamentos, cinco repetições e 12 aves por unidade experimental. Os níveis de balanço eletrolítico avaliados foram 50; 125; 200; 275 e 350 mEq kg-1 de ração e os níveis de proteína bruta (PB) foram 210 e 240 g kg-1. As variáveis de desempenho e qualidade dos ovos analisadas foram: consumos de ração, conversão alimentar, porcentagem de postura, peso e massa de ovos, peso de albúmen, gema e casca. Os dados de peso do ovo e peso da casca foram registrados em diferentes tempos de armazenamento dos ovos e analisados dentro de cada tempo. Observou-se que não houve efeito da interação entre os fatores estudados. Os níveis do balanço eletrolítico e proteína bruta não influenciaram significativamente as variáveis de desempenho. Entretanto o nível de 200 mEq kg-1 melhorou o peso da casca de ovos armazenados por sete dias. Com relação aos níveis de PB, o nível de 210 g kg-1 promoveu aumento do peso da gema aos 28 dias enquanto que o nível de 240 g kg-1 aumentou o peso do albúmen aos 35 dias de armazenamento. Foi observada tendência de acréscimo no peso de albúmen dos ovos até o período de armazenamento de 14 dias. Pode-se recomendar que rações para codornas japonesas na fase de produção sejam formuladas com balanço eletrolítico de 50 mEq kg-1 de ração sem redução no desempenho produtivo e com 240 g kg-1 de proteína bruta, por aumentar o peso de albúmen de ovos armazenados por muito mais tempo, assim, mostrando ser uma alternativa para aumentar a vida útil do ovo.
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